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Nordeste

Dilma deve vir ao Maranhão na próxima quinta-feira

A presidente eleita, Dilma Rousseff, deve desembarcar em São Luís ainda na próxima quinta-feira (28), para participar da abertura da Feira da Reforma Agrária (MST), na Praça Maria Aragão; a expectativa também fica pelo provável comentário por parte da petista sobre a tentativa de golpe que vem sofrendo e fez o seu ex-vice Michel Temer chegar ao Palácio do Planalto; veículos internacional como o NYT, El País, The Economist e Spiegel já denunciaram o golpe contra a presidente, além de nomes importantes do trabalhismo britânico e congressistas americanos 

A presidente eleita, Dilma Rousseff, deve desembarcar em São Luís ainda na próxima quinta-feira (28), para participar da abertura da Feira da Reforma Agrária (MST), na Praça Maria Aragão; a expectativa também fica pelo provável comentário por parte da petista sobre a tentativa de golpe que vem sofrendo e fez o seu ex-vice Michel Temer chegar ao Palácio do Planalto; veículos internacional como o NYT, El País, The Economist e Spiegel já denunciaram o golpe contra a presidente, além de nomes importantes do trabalhismo britânico e congressistas americanos  (Foto: Leonardo Lucena)
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Maranhão 247 - A presidente eleita, Dilma Rousseff, deve desembarcar em São Luís ainda na próxima quinta-feira (28), para participar da abertura da Feira da Reforma Agrária (MST), na Praça Maria Aragão. A informação é do blog do John Cutrim. A expectativa também fica pelo provável comentário por parte da petista sobre a tentativa de golpe que vem sofrendo e que fez o seu ex-vice Michel Temer chegar ao Palácio do Planalto.

Uma perícia realizada por técnicos do Senado, entregue no dia 27 de junho à comissão do impeachment, em resposta a perguntas feitas pela defesa e pela acusação da presidente Dilma conclui que ela não praticou as chamadas "pedaladas fiscais". O documento, assinado por três técnicos, observa que não houve ação de Dilma no atraso do repasse de R$ 3,5 bilhões do Tesouro ao Banco do Brasil para o Plano Safra, uma das acusações que constam no pedido de impeachment contra a presidente.

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"Pela análise dos dados, dos documentos e das informações relativos ao Plano Safra, não foi identificado ato comissivo da Exma. Sra. Presidente da República que tenha contribuído direta ou imediatamente para que ocorressem os atrasos nos pagamentos", diz trecho do laudo (veja mais aqui).

OEA e imprensam internacional denunciam o golpe 

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No Brasil para participação de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e para reunião com o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, em maio, o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, foi novamente categórico sobre o processo de impeachment de Dilma Rousseff: é golpe. Ele alega falta de base jurídica e questiona a imparcialidade dos julgadores.

"Desrespeitar os limites determinados no sistema constitucional brasileiro afeta a estrutura de funcionamento desse sistema e distorce a força e a operacionalidade que devem ter a Constituição e as leis", disse ele a senadores (relembre aqui)

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Uma reportagem da revista inglesa The Economist disse, em maio, que "o impeachment de Dilma Rousseff, uma presidente impopular que, pessoalmente, não tem sido acusada de delito grave, é um jeitinho em torno da Constituição. (Muitos dos políticos que votaram pelo impeachment dela são exploradores infatigáveis ​​de tais caminhos, por exemplo em torno das leis de financiamento de campanha)” - veja aqui.

A Spiegel, maior revista alemã, publicou um artigo sobre o cenário político brasileiro em que aponta um "golpe frio" contra o governo da presidente Dilma Rousseff, articulado por parte da oposição, da Justiça e com apoio da TV Globo. O texto afirma também que o "ambicioso" juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, tem como "evidente objetivo central" colocar o ex-presidente Lula "atrás das grades".

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"Pela primeira vez, desde o fim da ditadura militar em meados dos anos 80, o maior país da América Latina se vê diante de uma iminente profunda crise institucional que pode destruir todos os progressos conquistados nos últimos 30 anos. Parte da oposição e da Justiça age, juntamente com a maior empresa de telecomunicações TV Globo, para estimular uma verdadeira caça às bruxas que tem como alvo o ex-presidente Lula", diz trecho.

O New York Times, maior jornal do mundo, também condenou o golpe parlamentar liderado por Eduardo Cunha & Cia, que transformou o Brasil numa república bananeira aos olhos do mundo. Segundo editorial, as pedaladas fiscais foram um pretexto para um referendo sobre o PT, no poder desde 2003: “Dilma, que foi reeleita em 2014 por quatro anos, está sendo responsabilizada pela crise econômica do país e pelas revelações das investigações de corrupção que envolvem a classe política brasileira”, diz o texto.

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Jornal diz ainda que o processo é conduzido por politicos acusados de crimes mais graves do que os atribuidos à presidente Dilma. Conclui que, se ela sobreviver à batalha, terá de apresentar forte liderança para consertar a economia e erradicar a corrupção (leia aqui).

A versão em português do jornal espanhol El País, publicou em seu site um editorial intitulado "Um processo irregular", em que denuncia o golpe em curso no Brasil. O texto define o afastamento de Dilma como "uma espécie de golpe constitucional". "Enquanto o Brasil afunda na recessão, a oposição usou o Congresso para transformar uma acusação de caráter político – uma má gestão do orçamento – num processo previsto para casos penais", aponta o editorial (confira)

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Esquerda britânica e congressistas dos EUA também denunciam

Em breve publicação no jornal The Guardian, os mais importantes nomes do trabalhismo britânico condenam o afastamento da presidente Dilma Rousseff. Sob o título 'Suspensão de Dilma Rousseff é um insulto à democracia no Brasil', eles dizem que "É completamente errado que alguns parlamentares pisem a vontade política expressa nas urnas em 54 milhões de brasileiros", e que "o novo governo tem mostrado sua verdadeira face com a nomeação de um ministério não-representativo, todo-macho".

Nos Estados Unidos, a denúncia sobre a farsa do impeachment de Dilma encampada por grandes jornais como o The New York Times, ganha força agora entre parlamentares norte-americanos. Em carta a John Kerry, 33 parlamentares pedem ao secretário de Estado que se abstenha de declarações favoráveis a Temer (leia mais aqui).

 

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