Ingresso de Bolsonaro teria causado desconforto no PEN do MA
O ingresso do deputado e pré-candidato a presidência da República, Jair Bolsonaro, no PEN está deixando os dirigentes da legenda no Maranhão em polvoros; isso porque o o parlamentar exigiu que fosse introduzido no estatuto do partido proibindo coligação com siglas que atuam no campo da esquerda



Blog do Jorge Vieira - O ingresso do deputado e pré-candidato a presidência da República, Jair Bolsonaro, no PEN está deixando os dirigentes da legenda no Maranhão em polvorosa. Tudo por conta de um artigo que o parlamentar exigiu que fosse introduzido no estatuto do partido proibindo coligação com siglas que atuam no campo da esquerda.
Normalmente os partidos de esquerda recorrem a Resoluções, como é o caso do PT, PCdoB, entre outros, para proibir coligação com legenda da direita, mas não se tem conhecimento de que algum partido tenha colocado esta proibição em seus estatutos. Por isso existe o temor da legenda ser obrigada se afastar do Governo Flávio Dino (PCdoB), no Maranhão.
O presidente do PEN, ex-deputado Jota Pinto, aliado dos governos estadual e municipal, o deputado federal Júnior Marreca, o deputado estadual César Pires, por exemplo, somente tomaram conhecimento da introdução do artigo que proíbe aliança com partidos de esquerda no Diário Oficial da União publicado em 26 agosto, o que dá direito civil à direção nacional intervir, caso seja necessário.
Sob pressão de Bolsonaro, o novo estatuto do PEN, que está mudando o nome para “Patriota”, foi registrado em cartório e publicizado no Diário Oficial da União, o que deixou apreensivos os dirigentes maranhenses da legenda. E por conta desta mudança de rumo, o partido deve sofrer uma esvaziada no Maranhão.
Segundo um dirigente do PEN, Bolsonaro quer caracterizar o PEN ou Patriota com um partido de extrema direita, daí exigir que fosse introduzido no estatuto o artigo proibitivo e a executiva nacional aceitou.
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