Juiz que ordenou prisões tem histórico de polêmicas
Juiz Marcelo Baldochi, que deu ordem de prisão a três funcionários da empresa TAM Linhas Aéreas na cidade de Imperatriz, no Maranhão, já se envolveu em outras situações polêmicas; no ano passado, após brigar com um flanelinha por causa de uma vaga de estacionamento, o magistrado levou uma paulada na cabeça e ficou quase uma semana no hospital; em 2007, fiscais do Ministério do Trabalho resgataram 25 pessoas que trabalhavam em situação análoga à escravidão na fazenda do juiz, em Açailândia, interior maranhense; o magistrado não foi punido
Maranhão 247 - O juiz Marcelo Baldochi, que deu ordem de prisão a três funcionários da empresa TAM Linhas Aéreas na cidade de Imperatriz, no Maranhão, já se envolveu em outras situações polêmicas. Nesta
No ano passado, após brigar com um flanelinha por causa de uma vaga de estacionamento, o magistrado levou uma paulada na cabeça e ficou quase uma semana no hospital.
Em 2007, fiscais do Ministério do Trabalho resgataram 25 pessoas que trabalhavam em situação análoga à escravidão na fazenda do juiz, em Açailândia, interior maranhense.
Segundo as investigações, os trabalhadores não tinham carteira assinada e nem as mínimas condições de segurança e de higiene. No entanto, o juiz não foi punido criminalmente e o caso foi arquivado. As informações são do G1.
Neste sábado (6), três funcionários foram mandados ao Plantão Central da Polícia Civil de Imperatriz após receberem ordem de prisão do juiz, que tomou a iniciativa ao ser impedido de entrar em uma aeronave, por ter chegado atrasado ao voo.
Um vídeo mostra a reação do juiz: "Tá preso em flagrante. Vou descer agora para registrar a ocorrência na delegacia. Quietinho! Não sai daí. Pra aprender a respeitar o consumidor".
A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) afirmou, em nota, que considera inadmissível qualquer atitude que represente abuso de poder.
Porsua vez, a Associação dos Magistrados do Maranhão (AMMA) também se manifestou. "Se for observado algum tipo de excesso, que haja efetivamente a punição. Porque nós, magistrados do Estado do Maranhão, não compactuamos com esse tipo de atitude", disse o presidente da AMMA, Gervásio Protásio.
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