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Nordeste

Juíza mantém prisão de acusado da morte de sobrinha de Sarney

A juíza Andrea Maia decidiu manter a prisão preventiva do empresário Lucas Porto, suspeito de assassinar a publicitária Mariana Costa, em São Luís; a magistrada alegou que o fato de o acusado ter laços de parentesco com familiares da vítima e proximidades com testemunhas, “representa risco concreto de intimidá-las" e, em liberdade, continuar destruindo provas; Mariana Costa, que é sobrinha-neta do ex-senador e ex-presidente da República, Jose Sarney, foi encontrada nesta segunda-feira (14), pelas filhas de 11 e 9 anos, morta com sinais de asfixia em seu apartamento

A juíza Andrea Maia decidiu manter a prisão preventiva do empresário Lucas Porto, suspeito de assassinar a publicitária Mariana Costa, em São Luís; a magistrada alegou que o fato de o acusado ter laços de parentesco com familiares da vítima e proximidades com testemunhas, “representa risco concreto de intimidá-las" e, em liberdade, continuar destruindo provas; Mariana Costa, que é sobrinha-neta do ex-senador e ex-presidente da República, Jose Sarney, foi encontrada nesta segunda-feira (14), pelas filhas de 11 e 9 anos, morta com sinais de asfixia em seu apartamento (Foto: Voney Malta)
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Por AQUILES EMIR/Maranhão Hoje - Ao decidir manter a prisão preventiva do empresário Lucas Porto, suspeito de assassinar a publicitária Mariana Costa (foto), 33 anos, a juíza Andrea Maia, da Central de Inquéritos, alegou, dentre outros fatores para sua decisão, o fato de o acusado ter laços de parentesco para com familiares da vítima e proximidades como testemunhas, "por isso entendo que representa risco concreto de intimidá-las".

A magistrada disse ainda que, em liberdade, Lucas pode continuar destruindo provas, assim como já fez desde que foi apontado como provável autor do crime.

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A defesa do acusado tentou desqualificar o pedido de preventiva alegando que a polícia não juntou as imagens colhidas no edifício em que a vítima residia, no bairro do Turu, e onde Lucas Porto teria entrado duas vezes, antes e depois da morte de Mariana (ela já teria sido conduzida sem vida para o Hospital São Domingos). Para a magistrada a ausência das imagens é uma "mera irregularidade", que não justifica a concessão da liberdade.

Sobre a possibilidade de o suspeito destruir provas que possam levar a polícia a concluir que ele é realmente o autor do crime, a juíza destaca em seu despacho que Lucas Porto apagou todas as ligações do seu celular, impediu a cessão de imagens do prédio em que reside e de onde é síndico, deu sumiço à roupa que usava quando esteve pela primeira vez na casa de Mariana e vem criando dificuldades para os investigadores.

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“O autuado em seu interrogatório na Delegacia de Polícia confirmou que estivera no apartamento, local onde ocorreu o crime e lá permaneceu por cerca de 30 minutos”, destacou. As gravações do condomínio onde residia a vítima mostram que Porto passou de 30 a 40 minutos no local do crime e depois saiu de lá correndo.

Motivação - O secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, diz que a polícia não tem a menor dúvida quanto à autoria do crime, e informou que neste momento as investigações são para descobrir as motivações. As cenas antes e depois do crime intrigam os policiais, já que Lucas estivera com a vítima num evento pela manhã de domingo, juntamente com a esposa (irmã de Mariana), a sogra e os filhos dele e da assassinada. A facilidade com que adentrou ao apartamento também mostra que ele era pessoa de confiança.

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O que a polícia quer descobrir, mas Lucas se recusa a cooperar com as respostas, é o que ocorreu dentro do apartamento, se Mariana foi surpreendida enquanto dormia, se teve uma luta corporal com seu assassino, se os dois tiveram alguma discussão (e por qual motivo). 

Por enquanto nenhuma hipótese está descartada: violência sexual, latrocínio, desentendimento familiar ou mesmo vingança. Em 2007, Lucas Porto foi preso após denúncias de que estaria fraudando roubos de veículos de sua propriedade para receber o seguro e continuar com os carros em seu poder. A sua esposa, Carol, que usava um desses carros, sem saber a trama, chegou a ser conduzida a uma delegacia de polícia para prestar depoimento.

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