MA tem os piores índices de expectativa de vida e de mortalidade infantil
O Maranhão tem a pior expectativa de vida entre os estados brasileiros, com 69,7 anos, sendo 66 anos para os homens e 73,7 para as mulheres; o estado também fica em último lugar nos quesitos mortalidade infantil (até um ano de idade), com 24,7 bebês a cada mil nascidos vivos no ano passado, e mortalidade na infância (um aos cinco anos), com índice de 28,2 por mil nascidos vidos; os dados são do IBGE
Maranhão 247 - O Maranhão tem a pior expectativa de vida entre os estados brasileiros, com 69,7 anos, sendo 66 anos para os homens e 73,7 para as mulheres. O estado também fica em último lugar nos quesitos mortalidade infantil (até um ano de idade) e mortalidade na infância (um aos cinco anos). Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O estado com a maior expectativa de vida é Santa Catarina, com 78,1 anos. Em seguida estão Distrito Federal, com 77,3 anos, São Paulo (77,2 anos), Espírito Santo (77,1 anos) e Rio Grande do Sul (76,9 anos). Na outra ponta da tabela, atrás do Maranhão estão Alagoas, com 70,4 anos e Piauí, com 70,5.
O IBGE também divulgou dados sobre a mortalidade infantil. O Maranhão também lidera neste quesito, com taxa de 24,7 bebês a cada mil nascidos vivos no ano passado. O menor resultado foi de Santa Catarina, 10,1 bebês por mil nascidos vivos.
Em nível nacional, a expectativa de vida chega a 74,6. Em relação à mortalidade infantil (até um ano), esta proporção caiu de 15,7 para cada mil nascidos vivos em 2012 para 15 em 2013.
Comparativo com os anos 80
Em 1980, a expectativa de vida do brasileiro aumentou 12,4 anos, ao passar de 62,5 para 74,6. Neste período, o ganho de vida foi maior para as mulheres (12,9 anos) do que para os homens (11,7 anos). Neste quesito, a diferença entre os sexos também vem aumentando no período. Naquele ano, a diferença entre as expectativas de vida de homens e mulheres era de 6,1 anos a mais para as mulheres, em 2013, foi de 7,3 anos.
Em relação à taxa de mortalidade infantil, o País tinha um índice de 70,0 por mil nascidos vivos em 1980, e caiu para 15,0 por mil, o que representa um declínio de 78,3% nas mortes de menores de 1 ano. O mesmo comportamento foi observado na mortalidade da infância (até cinco anos), com declínio de 79,3%, ao passar de 84,0 por mil em 1980 para 17,4 por mil em 2013.
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