“Não há saída que não Temer, mas transição tem que ser pactuada”
Governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirma em entrevista ao El País não conseguir "ver outra saída prática que não seja esse Governo chegar até o fim", mas defende que, "pra ele chegar até o fim, tem de ser em outros termos"; "Acho que o papel de quem exerce uma função pública de relevância nos três Poderes tem de ser mais ou menos o de tentar acalmar o jogo e estabelecer as regras. E não causar mais beligerância. E é o que ao meu ver equivocadamente o Governo esta fazendo", critica
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247 - O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirma não conseguir "ver outra saída prática que não seja esse Governo chegar até o fim", mas defende que, "pra ele chegar até o fim, tem de ser em outros termos".
"Acho que o papel de quem exerce uma função pública de relevância nos três Poderes tem de ser mais ou menos o de tentar acalmar o jogo e estabelecer as regras. E não causar mais beligerância. E é o que ao meu ver equivocadamente o Governo esta fazendo", critica, em entrevista ao jornalista Rodolfo Borges, do El País (aqui).
Questionado como se faz pactuação em meio a delações de executivos da Odebrecht que alcançam quase todo o meio político, ele responde: "É preciso isolar um pouco os fatos policiais e judiciais da política. Criar uma relativa autonomia. Houve uma contaminação generalizada, e com um problema de tempo. O tempo da Justiça é muito lento".
Especificamente em relação à delação da Odebrecht, ele questiona: "Ainda é preciso homologar, comprovar se a delação é verdadeira, fazer inquérito, a ação, colher as provas, julgamento, recursos. Estamos falando de cinco, seis, sete anos. O país vai ficar nessa guerra durante esse período todo?"
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