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Nordeste

‘Procuram julgar de qualquer maneira’, diz Cutrim sobre citação a Dino

O deputado Raimundo Cutrim (PCdoB) chamou a atenção para o que classificou como julgamento antecipado do governador Flávio Dino (PCdoB) em relação a citação dele na Lava Jato, feita por colegas da oposição em plenário; Cutrim disse que deixou para tratar da questão na sessão desta quarta, para analisar em profundidade o caso; de acordo com o parlamentar, o nome do governador foi citado na Lava Jato, por isso tornou-se um caso político partidário, sem sequer ainda ser instaurado um procedimento, para que pudesse acompanhar e ter-se uma conclusão. Segundo ele, "as pessoas de maneira corriqueira como se faz, procuram muitas vezes politicamente julgar as coisas de qualquer maneira"; Dino rebateu acusações com documentos

O deputado Raimundo Cutrim (PCdoB) chamou a atenção para o que classificou como julgamento antecipado do governador Flávio Dino (PCdoB) em relação a citação dele na Lava Jato, feita por colegas da oposição em plenário; Cutrim disse que deixou para tratar da questão na sessão desta quarta, para analisar em profundidade o caso; de acordo com o parlamentar, o nome do governador foi citado na Lava Jato, por isso tornou-se um caso político partidário, sem sequer ainda ser instaurado um procedimento, para que pudesse acompanhar e ter-se uma conclusão. Segundo ele, "as pessoas de maneira corriqueira como se faz, procuram muitas vezes politicamente julgar as coisas de qualquer maneira"; Dino rebateu acusações com documentos (Foto: Leonardo Lucena)
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Maranhão 247 - O deputado Raimundo Cutrim (PCdoB) chamou a atenção, na sessão desta quarta-feira (19), para julgamento antecipado do governador Flávio Dino (PCdoB) em relação a citação dele na Lava Jato, feita por colegas da oposição em plenário. Cutrim disse que deixou para tratar da questão na sessão desta quarta, para analisar em profundidade o caso.

De acordo com o parlamentar, o nome do governador Flávio Dino foi citado na Lava Jato,  por isso tornou-se um caso político partidário, sem sequer ainda ser instaurado um procedimento, para que pudesse acompanhar e, no final, ter-se uma conclusão. Segundo ele, "as pessoas de maneira corriqueira como se faz, procuram muitas vezes politicamente julgar as coisas de qualquer maneira".

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"O Flávio Dino todos nós conhecemos a sua vida pessoal, a sua vida profissional como magistrado, eu como delegado de Polícia Federal tive a oportunidade de presidir alguns inquéritos e ele de julgar esses mesmos inquéritos, esses processos oriundos da Polícia Federal e é uma pessoa que o Maranhão todo conhece a sua postura, seu dinamismo, seu profissionalismo e muitas vezes de maneira irresponsável, diga-se de passagem, as pessoas começam a julgar", afirmou.

"E eu queria pedir aos colegas, porque aqui a gente convive quatro anos e muitas vezes nós temos diferenças partidárias, adversárias, mas são todos aqui amigos e irmãos, então, antes de criticar A, B ou C, vamos analisar para que a gente possa chegar em casa, deitar no travesseiro e não ficar com a consciência doendo. Então, esse fato da Lava Jato tem vários maranhenses aí citados, mas vamos apurar as investigações, vamos esperar que o Tribunal mande instaurar o procedimento, muitas vezes o Ministro que for sorteado pede uma informação e nem sequer abre ou determina instauração de Inquérito ou Ação Penal porque as informações daquelas pessoas ali que foram citadas já resolvem o problema", disse.

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Acusações 

O governador do Maranhão foi acusado de ter recebido R$ 400 mil da Odebrecht para ajudar na aprovação de um projeto que vetava a aplicação no Brasil de leis estrangeiras que afetem o comércio internacional. A empresa não queria que leis americanas que proíbem investimentos em Cuba fossem adotadas no Brasil.

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Em delação premiada, José de Carvalho Filho, da Odebrecht, afirmou que a empreiteira tinha interesse na aprovação do projeto de lei 2.279, de 2007, Segundo o delator, a lei "atribuía segurança jurídica a investimentos do grupo Odebrecht".

Filho disse que a empresa pagou R$ 400 mil para a campanha do então deputado federal Flávio Dino, em 2010, para o governo do Maranhão, como uma forma de obter apoio para a aprovação do projeto, da senadora Vanessa Grazziotin (PC do B-MA).

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Defesa com documentos

O governador publicou, na semana passada, documentos para desmentir as acusações, refutadas no Twitter dele. "O justo propósito de investigar crimes muitas vezes atinge injustamente pessoas inocentes. É o meu caso. Tenho consciência absolutamente tranquila de jamais ter atendido qualquer interesse da Odebrecht, nos cargos que exerci nos 3 Poderes", disse ele. "Repito: basta ir no site da Câmara. Projeto de lei é de autoria de 32 deputados de 9 partidos. Não me incluo nessa lista de autores. Fui designado Relator do projeto sobre proteção de investimentos em Cuba contra Estados Unidos. Mas jamais apresentei parecer, voto, nada", acrescentou.

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Flávio Dino afirmou que, se um dia houver uma investigação contra ele, "vão encontrar o de sempre: uma vida limpa e honrada". "Tenho absoluta certeza de que a verdade vai prevalecer, separando-se o joio do trigo. Inevitável a indignação por ser citado de modo injusto sobre atos que jamais pratiquei. Mas infelizmente faz parte da atual conjuntura", continuou.

Para ter acesso aos documentos, clique aqui e veja no final da matéria publicada por 247

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