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Nordeste

Rui Costa Pimenta: governador da Bahia se mostrou um homem sem poder

O presidente do PCO vê inércia de Rui Costa (PT), governador da Bahia, diante do assassinato do miliciano Adriano da Nóbrega pela Polícia Militar do Estado. “Mesmo que ele não tenha todo esse poder político, ele deveria enfrentar e exigir uma investigação [sobre a possível execução]”, disse. Assista na TV 247

Rui Costa Pimenta, Adriano da Nóbrega e Rui Costa
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247 - O presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, conversou com a TV 247 sobre a morte do miliciano Adriano da Nóbrega, ex-chefe do Escritório do Crime e suspeito de participar do assassinato da vereadora Marielle Franco, e falou da falta de posicionamento e ação do governador da Bahia, Rui Costa (PT), estado no qual Adriano foi morto pela PM local, em uma operação conjunta com a Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Para Rui Costa Pimenta, o caso demonstra a falta de poder do governador da Bahia diante da Polícia Militar do estado, o que, segundo ele, acontece em todo o Brasil. “Esse negócio da Bahia meio que desmascara um pouco o fato de que os presidentes, os governadores governam de fato, é visível que o Rui Costa tem receio de se indispor com a PM, ele não é chefe da PM, a PM é um órgão autônomo, independente. Quem controla a PM, todo mundo já sabe, desde a época da ditadura militar são as próprias Forças Armadas. O Rui Costa aparece aí como um homem sem poder, que é a realidade”.

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“Antes de criticar o governador da Bahia, que merece ser criticado, nós temos que colocar às claras para todo mundo o que são esses governos sem poder, esses cargos que no final das contas, num país como o Brasil, a pessoa é um elemento figurativo”, ressaltou.

Ainda sim, o presidente do PCO avaliou que o governador deveria insistir no pedido de uma investigação cabal da operação policial que matou Adriano da Nóbrega, mesmo que não obtivesse êxito. “Mesmo que ele não tenha todo esse poder político, ele deveria enfrentar e exigir uma investigação, formalmente ele é o governador do estado. Acho que na hora em que ele fizesse isso se abriria uma crise e ele não conseguiria fazer, mas ele deveria expor, demonstrar o problema”.

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Ele acredita também que o ocorrido pode ser o início de uma crise dentro do Partido dos Trabalhadores. “É um princípio de crise dentro do PT. Você tem o governador, que deveria se posicionar, você tem o PT da Bahia, que deveria se posicionar, e você tem o PT nacional, que deveria se posicionar. é um grave problema político. Ao não se posicionar, todas essas instituições acabam se transformando em encobridores do que está acontecendo, que tem a ver com o governo Bolsonaro, com a PM, com as milícias, com a extrema-direita, com os militares e tudo mais”.

Eleições nos Estados Unidos

Rui Costa Pimenta analisou que a eleição norte-americana pode desencadear uma nova crise na política estadunidense. Ele também falou da candidatura de Bernie Sanders pelo Partido Democrata que, diferentemente de 2016, agora parece sólida e pouco ameaçada pela fatia direitista do partido. “O cenário político norte-americano promete uma grande crise. Na eleição passada já houve uma crise que acabou ficando encoberta, porque o Bernie Sanders acabou ficando deslealmente excluído da candidatura à presidência pela ala direita do partido. Essa ala direita nesses quatro anos perdeu um terreno gigantesco, há uma evolução muito grande nesse sentido dentro do Partido Democrata”.

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“Me parece que a posição do Sanders nesse momento é uma posição sólida. Nesse momento, da maneira como se configurou a disputa, para tirar o Sanders do primeiro lugar vai ser necessário uma grande dose de jogo sujo, eles já fizeram isso na eleição passada, o Sanders ia ganhar, mas eles fizeram várias coisas para impedir que ele ganhasse a eleição. Dessa vez a oposição da ala direita do Partido democrata é muito mais fraca, por exemplo, o candidato preferencial dessa ala, o joe Biden, é muito fraco”, concluiu.

Inscreva-se na TV 247 e assista à entrevista na íntegra:

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