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Nordeste

Secretária admite falha de gestão da violência

Entre 2000 e 2013, taxa de homicídios cresceu 460% no Maranhão; foram 807 mortes só em 2013; em contrapartida, Estado tem a menor relação de policiais por habitante no País: 1 para cada 710 moradores; "Infelizmente, nós falhamos, houve um erro de gestão nesse sentido", disse a secretária estadual de Direitos Humanos e Assistência Social, Luiza de Fátima Amorim Oliveira

Entre 2000 e 2013, taxa de homicídios cresceu 460% no Maranhão; foram 807 mortes só em 2013; em contrapartida, Estado tem a menor relação de policiais por habitante no País: 1 para cada 710 moradores; "Infelizmente, nós falhamos, houve um erro de gestão nesse sentido", disse a secretária estadual de Direitos Humanos e Assistência Social, Luiza de Fátima Amorim Oliveira (Foto: Roberta Namour)
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Maranhão 247 – A crise carcerária no Maranhão é reflexo de uma escalada da violência registrada nos últimos 13 anos. Segundo dados do Estado de S. Paulo, entre os anos de 2000 e 2013, os homicídios em São Luís e na região metropolitana cresceram 460%. Foram 807 mortes em 2013.

Em contrapartida, o Estado possui a menor relação de policiais por habitante no Brasil: 1 para cada 710 moradores, proporção que em Brasília, a mais alta, é de 1 para 135 pessoas.

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"Infelizmente, nós falhamos, houve um erro de gestão nesse sentido", admitiu a secretária estadual de Direitos Humanos e Assistência Social, Luiza de Fátima Amorim Oliveira.

Em pronunciamento após a morte de uma menina de 6 anos no incêndio de um ônibus em ação criminosa, a govenadora Roseane Sarney (PMDB) afirmou que não se deixará "subjugar" pelo crime e também pede ao povo maranhense que "não dê ouvidos a essa rede de boatos que tenta tumultuar o dia-a-dia da população".

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A ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, afirmou que "é preciso retomar o controle" dos presídios do Maranhão. Segundo ela, cabe ao governo do estado, comandado pela governadora Roseana Sarney (PMDB), gerenciar e comandar a solução dos problemas da violência.

De acordo com relatório divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, registrou 60 mortes no ano passado, algumas por meio de violência extrema, como decapitações. O governo respondeu ao documento afirmando que investiu R$ 131 milhões no sistema carcerário em 2013.

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