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      Acordo do Rio com União prevê redução de jornada e salário de servidores

      O acordo que a equipe econômica do governo federal negocia com o Rio para socorrer as finanças estaduais inclui redução tanto da jornada de trabalho, quanto dos salários dos servidores públicos; a medida, proposta pelo governador Luiz Fernando Pezão, seria uma forma de aliviar as contas fluminenses, e tem a simpatia do Tesouro Nacional; privatização da Cedae (Companhia de Águas e Esgoto) num prazo de até dois anos e a extinção de outras estatais, bem como a suspensão de reajustes e de concursos públicos também fazem parte do pacote

      Servidores em protesto no Rio, Luiz Pezão (Foto: Giuliana Miranda)
      Giuliana Miranda avatar
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      Rio 247 - O acordo que a equipe econômica do governo federal negocia com o Rio para socorrer as finanças estaduais inclui redução tanto da jornada de trabalho, quanto dos salários dos servidores públicos. A medida, proposta pelo governador Luiz Fernando Pezão, seria uma forma de aliviar as contas fluminenses, e tem a simpatia do Tesouro Nacional. Privatização da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgoto) num prazo de até dois anos e a extinção de outras estatais, bem como a suspensão de reajustes e de concursos públicos também fazem parte do pacote. 

      As informações são de reportagem de Carolina Brígido e Martha Beck em O Globo.

      "Segundo integrantes da equipe econômica, o acordo deve ser fechado até esta quinta-feira, quando será levado a Michel Temer e, depois, ao Supremo Tribunal Federal (STF) para homologação. O plano será apreciado pela presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia. Caso ela aceite seus termos, será levado adiante, mas, no caso específico da redução da jornada e dos salários, o tema ainda precisará ser analisado pelo plenário do STF.

      O acordo prevê ainda a suspensão do pagamento das dívidas do Rio com a União por um prazo de três anos, bem como a possibilidade de o Tesouro Nacional dar garantias a empréstimos para o governo estadual destinados a objetivos específicos, como a realização de um programa de demissão voluntária. Como contrapartida, além do corte de despesas e da venda ou do fechamento de estatais, teriam que ser adotadas medidas que haviam sido propostas pelo governo federal no projeto de renegociação das dívidas dos estados com a União enviado ao Congresso Nacional, mas que acabaram retiradas do texto aprovado pelos parlamentares, em 20 de dezembro passado. Entre as exigências derrubadas, estava, por exemplo, o aumento da contribuição previdenciária dos servidores de 11% para 14%."

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