Agressor de youtuber bolsonarista diz que ela estava armada e Karol Eller diz ter sido vítima de homofobia
Alexandre Silva contou à polícia que Karol Eller estava com uma arma na cintura, teria deixado a arma cair no chão, que e se identificou como delegada federal. "Ele teve sim uma atitude homofóbica. Mas não bateu em mim somente por isso. Tenho certeza que ele faria o mesmo com outra mulher", rebateu a apoiadora de Jair Bolsonaro
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - A youtuber bolsonarista Karol Eller, que foi vítima de agressão homofóbica no último domingo, 15, no Rio de Janeiro, afirmou nesta quarta-feira, 18, que foi alvo de "espancamento" e de "atitude homofóbica".
"Ele assediou minha namorada. Disse palavras de baixo calão pra mim. Me chamou de sapatão. Me provocou dizendo (repetidas vezes): Você não é homem? Você é muito macho?", contou Karol Eller ao jornal O Globo. "Ele teve sim uma atitude homofóbica. Mas não bateu em mim somente por isso. Tenho certeza que ele faria o mesmo com outra mulher (que não fosse gay) ou até mesmo outro homem", afirmou.
À Polícia, o agressor, o supervisor de manutenção Alexandre da Silva, de 42 anos, contou outra história. Segundo ele, ao chegar ao quiosque na Barra da Tijuca, ele e um casal de amigos teriam percebido que uma pessoa, Karol, estava com uma arma na cintura, “fato que chamou a atenção”.
Em determinado momento, Karol teria deixado a arma cair no chão e se identificou como delegada federal. Ainda de acordo com ele, o amigo tentou alertá-la sobre o risco do manuseio da arma, que pertence a Suellen. Acusou ainda a youtuber de ter cheirado cocaína no banheiro.
Karol Eller rebateu a história contada por Alexandre Silva. "O depoimento prestado por ele é mentiroso. É uma questão de lógica. Olhe a estatura dele. É um homem forte. Eu sou mulher, não tenho condição alguma de entrar em atrito corporal com um homem. É óbvio que vou apanhar", afirmou.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: