'Aliança com o PT está no CTI', diz Cunha
"A coalizão está no CTI. (...) Acho muito pouco provável que você consiga manter qualquer tipo de coalizão com o PT na próxima eleição", disse o presidente da Câmara; Eduardo Cunha não poupou críticas à presidente Dilma Rousseff; "A presidente, no seu primeiro pronunciamento após a reeleição, disse que a prioridade era a reforma política, citando o plebiscito. E o que fizeram esses agentes que defenderam a reforma política? Se esconderam na hora de votar", disparou
Rio 247 - Em entrevista a jornalistas internacionais nesta sexta-feira, 26, no Rio, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), voltou a pregar o fim da aliança entre o PMDB e o PT. "A coalizão está no CTI. (...) Acho muito pouco provável que você consiga manter qualquer tipo de coalizão com o PT na próxima eleição", disse Cunha.
O parlamentar voltou a defender uma candidatura própria peemedebista à Presidência nas eleições de 2018. "O PMDB tem que apresentar (candidato). Até porque o processo político tem que ser debatido na eleição. As nossas divergências têm que ser mostradas. Os nossos projetos, aquilo que a gente pensa do País tem que ser do conhecimento da população", afirmou.
Cunha evitou falar o nome do possível candidato peemedebista à Presidência e desconversou sobre a possibilidade de assumir o posto. "No momento certo, o PMDB saberá buscar dentro dos seus quadros a construção de uma candidatura que tenha condições de disputar o processo político", disse, enfatizando que ele hoje ocupa a Presidência da Câmara.
O parlamentar também criticou a posição do governo durante a votação da reforma política. "A presidente (Dilma Rousseff), no seu primeiro pronunciamento após a reeleição, disse que a prioridade era a reforma política, citando o plebiscito. E o que fizeram esses agentes que defenderam a reforma política? Se esconderam na hora de votar. Não vi uma palavra do governo ou da presidente sobre a reforma política votada", disse.
Apesar das críticas ao governo e à presidente Dilma, Cunha voltou a refutar a abertura de um processo de impeachment. Segundo ele, 2015 iniciou um novo mandato, e até o momento não se tem nenhuma prova de crime de responsabilidade cometido no novo período, quesito necessário para um impeachment.
"(O impeachment) Não pode ser tratado porque você votou na presidente e você não gosta mais da presidente, se arrependeu do seu voto ou porque seu voto não foi o vencedor. Ele tem que ser tratado de forma que o Brasil não é uma republiqueta, não vai ser uma republiqueta", afirmou Cunha.
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