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Sudeste

Alunos e colegas de Rivaldo Barbosa defendem delegado e contestam acusações de corrupção

Delegados que conviveram com Rivaldo alegam que ele vivia apenas do seu salário e de rendimentos de empresas da família

Rivaldo Barbosa (Foto: Reprodução TV Globo)
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247 – A prisão do delegado Rivaldo Barbosa no último domingo (24) gerou perplexidade não apenas entre seus alunos e colegas, mas também entre seus pares na área policial. Suspeito de envolvimento nas mortes da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, em 2018, Rivaldo é acusado pela Polícia Federal de liderar uma suposta organização criminosa dentro da Polícia Civil do Rio de Janeiro. No entanto, tanto alunos quanto delegados próximos a ele refutam as acusações, enfatizando a falta de evidências que comprovem seu suposto envolvimento em atividades ilícitas, segundo reportagem da Folha de S. Paulo.

Durante os 21 anos em que lecionou direito na Universidade Estácio de Sá, Rivaldo conquistou o respeito e a admiração de seus alunos. Descrições sobre sua conduta profissional ressaltam sua dedicação, atenção e profundo conhecimento da área jurídica. Além disso, os relatos enfatizam que em nenhum momento ele deu indícios de possuir qualquer ligação com atividades criminosas, inclusive expressando uma preferência pelo ensino em relação ao seu trabalho como delegado.

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A instituição de ensino rapidamente tomou medidas para substituir Rivaldo após sua demissão, mas os elogios à sua atuação prevalecem entre seus ex-alunos. Palavras como "excelente" e "amor às aulas" são frequentemente associadas a ele por aqueles que compartilharam o ambiente acadêmico com o delegado. Paralelamente, delegados que trabalharam com Rivaldo também expressam dúvidas sobre as acusações, destacando que não observaram comportamentos suspeitos ou indícios de corrupção durante o convívio profissional.

Enquanto as acusações se baseiam em delações e investigações em andamento, tanto alunos quanto delegados próximos a Rivaldo permanecem céticos em relação às alegações de envolvimento em crimes como corrupção e obstrução da justiça. Segundo delegados colegas de Rivaldo, não foram apresentadas provas substanciais que sustentem tais acusações, uma vez que a prisão se baseia na delação premiada do assassino Ronnie Lessa, executor de Marielle e Anderson. A reportagem da Folha de S. Paulo entrevistou 12 delegados e cinco inspetores que o conhecem. Eles afirmaram que Rivaldo Barbosa vivia apenas do seu salário, do rendimento de empresas da família, e do que ganhava como professor universitário

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