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Sudeste

Ameaçado por milicianos, Freixo deixará o Brasil

Deputado estadual Marcelo Freixo seguir para a Europa com a famlia por tempo indeterminado; plano para assassinar o parlamentar foi confirmado pela polcia militar; no Rio, milicianos controlam transporte alternativo na zona oeste

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Rio 247 _ Sete denúncias registradas pela coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar, pelo Ministério Público e pelo Disque-Denúncia apontam que várias milícias estariam preparando o assassinato do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL). Assustado, Freixo viajará para a Europa por tempo de permanência indeterminado. O destino da viagem também foi mantido em sigilo. O deputado deixará o Brasil com a família nesta terça-feira (1/11) a convite da Anistia Internacional.

Nesta segunda-feira, Freixo falou no Twitter sobre sua saída do país. "Agradeço toda solidariedade, não vou recuar. Voltarei ainda esse mês, preciso preservar um pouco minha família e ajustar minha segurança. Eles (milicianos) não venceram e nem vão vencer", disse o deputado, que recebeu mensagens de apoio na rede social.

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Segundo as investigações, os planos de execução de Freixo envolvem, na sua maioria, milicianos da Zona Oeste do Rio e da Ilha do Governador. A Coordenadoria Institucional de Segurança da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) recebeu ainda informações sobre um suposto encontro de 50 milicianos fortemente armados num conjunto habitacional de Campo Grande para planejar o assassinato de Freixo.

O deputado afirmou que a Anistia Internacional demonstrou estar preocupada com a segurança do parlamentar, principalmente após o assassinato da juíza Patrícia Accioli, executada a tiros por milicianos na porta de casa, em Niterói, na Região Metropolitana, mês passado.

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Freixo tornou-se “alvo” das milícias após presidir uma CPI que, em 2008, provocou o indiciamento de 225 pessoas, entre políticos, policiais militares e civis e bombeiros. Eegundo dados fornecidos por Ministérios Públicos e Ouvidorias de Polícia, os milicianos atuariam em pelo menos 11 estados, com características semelhantes ao Rio de Janeiro. Geralmente, os milicianos exploram o transporte alternativo e a distribuição de serviços de internet, de TV a cabo e de gás. A CPI das Milícias também apontou a participação de políticos em alguns grupos.

A CPI das Milícias foi concluída em dezembro de 2008 e revelou o domínio de grupo paramilitares, principalmente em Campo Grande, dominada pelos irmãos irmãos Natalino e Gerônimo Guimarães, respectivamente, ex-deputado estadual e ex-vereador. A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco efetuou prisões de políticos e de milicianos.

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A corregedora Nacional de Justiça, a ministra Eliana Calmon, confirmou que milicianos estão por trás da maioria dos casos de violência contra os magistrados brasileiros. Segundo ela, já foi iniciada uma força-tarefa nos 27 estados para tentar identificar e punir grupos paramilitares.

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