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André Ceciliano: “na política, tem que ter palavra e cumprir acordos”

Ceciliano concedeu sua primeira entrevista, um dia depois da decisão do PT-RJ de tirar o apoio da candidatura ao governo Marcelo Freixo (PSB)

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Agenda do Poder - O presidente da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro e pré-candidato ao Senado pelo PT, André Ceciliano, saiu em defesa da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto e disse ser um “soldado do partido”. Ceciliano concedeu sua primeira entrevista, um dia depois da decisão do PT-RJ de tirar o apoio da candidatura ao governo Marcelo Freixo (PSB). Ele disse que a razão do rompimento foi a insistência do Presidente do PSB do Rio, Alessandro Molon, se lançar candidato ao Senado, apesar do acordo nacional de que esta vaga seria do PT. “Grande parte do Partido dos Trabalhadores queria que eu saísse candidato a governador.  Inclusive o prefeito da capital [Eduardo Paes] me convidou para ser esse candidato. E ele afirmou isso de novo há três semanas, com o presidente Lula. Mas, em fevereiro deste ano, Lula disse que iria anunciar o acordo com o PSB em que eles indicariam o candidato ao governo e o PT, ao Senado”, explicou Ceciliano, em entrevista nesta quarta-feira (3) ao UOL News.  “Eu, como tenho juízo e respeito as decisões do meu partido, a partir daquele momento foi a linha que conduzi”. 

O programa começou com um vídeo que circulou nas redes durante todo dia, em que a deputada federal Benedita da Silva (PT) defende o presidente da Assembleia Legislativa como pré-candidato ao Senado na coligação com o PSB.  Ela afirma que quem está dificultando o cumprimento do acordo não é o Partido dos Trabalhadores, mas sim o Partido Socialista Brasileiro. E lembra que Ceciliano foi cogitado pelo PT para ser o candidato ao governo do estado.  Dizendo-se um “soldado do partido”, André afirmou que cumpre decisões partidárias e que ainda espera que o PSB do Rio, presidido por Molon, cumpra o acordo .“Eu sou o homem do diálogo, sou conhecido pelo entendimento. Quero perseguir até sexta-feira ainda que a gente possa manter o acordo que foi firmado pela direção nacional do meu partido com o PSB”, continuou.”Na política, a palavra tem valor e os acordos devem ser cumpridos”, afirmou. 

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Questionado sobre qual palanque seria mais importante para Lula, Ceciliano respondeu que tem boa relação com políticos de todas as regiões do Estado.  “Eu tenho o apoio de mais de 60 prefeitos dentre os 92 municípios.. Mas eu não tenho o conhecimento da ponta [da população] porque eu nunca disputei a prefeitura da capital, o governo ou mesmo o Senado”, comentou. Ceciliano disse que é um desafio ser conhecido pelo eleitorado em geral, mas que a campanha, que começa oficialmente dia 16, vai mudar isso. Ele embrou que as pesquisas dificilmente mostram a realidade para o Senado, e que, hoje,  90% do eleitorado não têm candidato a senador.  “Na eleição para o Senado de 2018, o candidato que se manteve à frente nas pesquisas até a quinta-feira antes da eleição ficou em terceiro lugar. A presidenta Dilma, como candidata em Minas Gerais, chegou a pontuar 50% das intenções de voto, mas infelizmente ficou em quarto lugar. A gente respeita pesquisa, mas ela é um retrato do momento”, disse. 

Questionado sobre a proximidade com o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL), Ceciliano afirmou que não há dúvidas sobre quais candidatos serão apoiados pelo governador do Rio.  “O palanque dele é o do Jair Bolsonaro, o senador dele é o Romário. Ele tem feito reuniões nos últimos 60 dias sempre com o Romário e algumas vezes com o Bolsonaro. Ele é governador, está vendo as pesquisas, e sabe que o presidente Lula tem 10, 12 pontos à frente. Possivelmente ele vai procurar não atacar o presidente Lula porque ele precisa ir para o segundo turno”, ponderou.

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