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      Áreas de risco estavam mapeadas desde 2007

      Mapeamento geolgico foi realizado pelo Servio Geolgico do Rio de Janeiro h cinco anos; para o gelogo Flvio Erthal, a origem do problema est na ocupao irregular dessas reas

      Gisele Federicce avatar
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      Agência Brasil – As áreas atingidas pela chuva na última sexta-feira (6) em Teresópolis, região serrana do Rio, estão identificadas como áreas de risco desde 2007, informou hoje (9) o presidente do Serviço Geológico do Rio de Janeiro (DRM-RJ), Flávio Erthal. Segundo o geólogo, um mapeamento, com recursos do Ministério das Cidades, foi feito há cinco anos na região, o que levou a prefeitura a instalar sistemas de sirenes nesses locais. No fim de semana, deslizamentos de terra deixaram cinco mortos e centenas de desalojados e desabrigados.

      “A origem do problema está na ocupação urbana irregular, que ocorre há mais de 50 anos. Enquanto não é possível resolver a situação da falta de moradia, a Defesa Civil do município e a do estado estão atuando e muitas vidas foram salvas por causa das sirenes", declarou Erthal. Ele lembrou que desde o desastre de 2011, que deixou dezenas de mortos e centenas de desabrigados na região, as autoridades passaram a investir mais no sistema de pluviômetros, de previsão e de alarmes, com compras de radares, instalação de sistema de sirenes e planos de evacuação.

      “A capacidade de resposta está melhor, mas, claro, há ainda muito o que melhorar e ser ajustado”, comentou o geólogo sobre o fato de que sirenes não foram acionadas em algumas localidades de Teresópolis por falha no sistema de envio de mensagens por celular.

      O presidente do DRM-RJ explicou que todo o estado está passando por um mapeamento preventivo para ampliar o conhecimento geológico dos 92 municípios fluminenses. A previsão é que até 2013 todas as áreas de risco de deslizamento do Rio estejam identificadas. 

      Esta semana estão sendo mapeadas as áreas de risco dos municípios de Campos, Varre-Sai e Itaperuna.

      “A questão do uso do solo é responsabilidade do município. Nosso mapeamento oferece às prefeituras uma carta com os pontos de risco iminente, com fotografias, delimitações, casas sob ameaça e número de pessoas nessas casas. O município então, com o apoio do estado e do governo federal, se for necessário, deve retirar as pessoas ou providenciar obras de contenção”.

      Além das três cidades que estão sendo mapeadas, o departamento já vistoriou 31 municípios e espera inspecionar mais 15 cidades ao longo de 2012.

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