Às vésperas da Rio 2016, metroviários indicam estado de greve
Até segunda-feira (1) vão ocorrer reuniões e negociações com a empresa responsável pelos trabalhadores (Metrô Rio) e o Ministério Público do Trabalho; na segunda, a empresa formalizará uma proposta que será analisada pelo sindicato em até 72 horas e então, na assembléia da próxima quarta-feira (3), vão decidir se entram em greve, de fato, ou não; de acordo com Francisco de Assis, diretor secretário Geral do Sindicado dos Metroviários do Estado do Rio de Janeiro (Simerj), a categoria pede um ajuste de 9,83%, que é o previsto pelo INPC, mas a empresa oferece 5%
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Jornal do Brasil - Os metroviários do Rio de Janeiro apontaram em assembleia, nesta quarta-feira (27), que há uma forte possibilidade de ocorrência de greve na semana que vem. De quinta-feira (28) até segunda-feira (1) vão ocorrer reuniões e negociações com a empresa responsável pelos trabalhadores (Metrô Rio) e o Ministério Público do Trabalho. Na segunda, a empresa formalizará uma proposta que vai ser analisada pelo sindicato em até 72 horas e então, na assembléia da próxima quarta-feira (3), vão decidir se entram em greve, de fato, ou não. Caso decidam entrar, a greve começa na primeira hora de quinta-feira (4).
De acordo com Francisco de Assis, diretor secretário Geral do Sindicado dos Metroviários do Estado do Rio de Janeiro (Simerj), a categoria discorda do reajuste oferecido pela Metrô Rio: "Estamos pedindo um ajuste de 9,83%, que é o previsto pelo INPC. A empresa está sendo intransigente e já recusou. Eles ofereceram 5%. É um absurdo um repasse tão pequeno para a categoria. Estamos falando de uma empresa que teve R$ 84 milhões de lucro líquido no ano passado".
Os trabalhadores também reivindicam melhores condições de trabalho. "Os metroviários estão sofrendo muita pressão nesse processo de inauguração da Linha 4. Muitos funcionários vão ter que fazer hora extra. Depois que acabar os Jogos, ninguém sabe o que vai acontecer. Muitas pessoas vão ser demitidas. O índice de rotatividade na empresa é muito grande, chega a 15% de demissões por ano", alertou Francisco.
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