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Auditor preso por extorsão quase foi nomeado secretário da Receita de Bolsonaro

O auditor fiscal Marco Aurélio Canal, preso por extorquir investigados da Operação Lava Jato, foi cotado para ocupar o cargo de secretário-geral da Receita Federal no governo Jair Bolsonaro. Ele chefiou uma operação para fazer uma devassa nas contas do Instituto Lula, que resultaram em penalidades que ultrapassam os R$ 18 milhões

(Foto: Reuters | Reprodução)
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247 - O auditor fiscal Marco Aurélio Canal, preso por extorquir investigados da Operação Lava Jato do Rio de Janeiro, foi cotado para ocupar o cargo de secretário-geral da Receita Federal Ele chefiou uma operação conjunta da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, para uma devassa nas contas do Instituto Lula, que resultaram em penalidades que ultrapassam os R$ 18 milhões. O instituto informou que o valor é quase 50 vezes maior do que o valor que os próprios auditores consideraram desalinhado ao propósito da entidade.

De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, o nome dele foi apresentado ao ministro Paulo Guedes (Economia), que escolheu o economista Marcos Cintra para o cargo.

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Em delação premiada, o empresário Lelis Marcos Teixeira afirmou que teriam sido pagos R$ 4 milhões de propinas a Marco Aurélio Canal para barrar uma fiscalização que estava sendo conduzida contra a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor). 

Canal era supervisor de Programação da Receita no Rio que tinha acesso a informações sensíveis da Operação Lava Jato. A ordem de prisão do auditor foi decretada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Federal no Rio. Bretas conduz a Lava Jato Rio.

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O auditor também teve atrito com o Gilmar Mendes. De acordo com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Canal foi a pessoa que  “coordenou a operação” em que seus dados e de sua mulher, Guiomar Feitosa, foram acessados. Um dos dossiês elaborados pela equipe de auditores que investigou o Gilmar e outros 133 agentes públicos foi enviado para Canal, apontaram documentos enviados à Procuradoria-Geral da República (PGR) pela própria Receita.

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