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Aumento no salário dos professores está na Alerj

Governo estadual enviou projeto de lei que reajusta o salrio dos docentes da rede em 14,11%; mais de 130 mil recebero os novos nmeros a partir de 1 de maio; em outras cinco capitais, Piau e DF, professores entraram em greve para garantir piso do MEC

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247 - O aumento nos salários da Educação no estado do Rio de Janeiro pode ser votado pela Assembléia Legislativa nos próximos dias. O projeto de lei antecipa as duas parcelas restantes do Programa Nova Escola, com reajuste de 14,11% para professores ativos e inativos.

O aumento proporcionado pelo Nova Escola deverá ter validade a partir de 1º de maio. O reajuste beneficiará 133.616 professores, ativos e inativos. Inicialmente, as parcelas do programa Nova Escola seriam incorporadas até 2015. No entanto, o pagamento da gratificação foi antecipado em três anos. Em 2007, a remuneração inicial de um professor com carga horária de 16 horas semanais era de R$ 540,64 por mês. A partir de maio, o docente passará a receber, pelas mesmas 16 horas semanais, R$ 1.001,82 - um aumento de 85%.

A remuneração dos professores é constituída por vencimento-base, triênio por tempo de serviço e enquadramento por formação, além de 12% entre níveis da carreira a cada seis anos.

Os aprovados no último concurso para Docente I - 16 horas semanais, com salário inicial de R$ 877,91, irão ingressar na rede recebendo o salário reajustado para R$ 1.001,82; assim como os de 30 horas por semana, que fizeram concurso para receber R$ 1.646,04 e receberão R$ 1.878,40 iniciais.

"Quando lançamos o Planejamento Estratégico, em 2011, esse foi um compromisso assumido. Um ano depois, estamos zerando o Nova Escola. Eliminamos também os passivos de enquadramento. Todo o trabalho é feito para valorizar o docente. Em maio, ou início de junho, pagaremos o bônus por metas alcançadas. E as melhorias continuarão", afirmou o secretário de Estado de Educação, Wilson Risolia. 

No Estado do Rio, a hora/aula passa a valer R$ 15,65. Com o reajuste, mesmo o Rio de Janeiro já estando entre os nove estados que pagam acima do piso nacional, o novo valor levará o estado a ficar entre os três que mais valorizam seus docentes. Atualmente, o piso nacional é de R$ 1.450 para uma jornada de 40 horas semanais, o que corresponde a R$ 9,06 a hora/ aula.

Auxílio-cultura

A Secretaria de Estado de Educação voltará a pagar, a partir do segundo semestre, o auxílio-cultura, iniciado em 2011. O investimento previsto com esse benefício já foi planejado no orçamento da pasta e é mais uma forma de valorização da carreira do docente, em aquisição de materiais didático-pedagógicos e de bens culturais.

Greve

Até o final da tarde desta quarta-feira (4), os professores da rede pública de Teresina, Belo Horizonte, São Paulo, Natal e São Luís estão em greve para reivindicar, entre outras coisas, a garantia do reajuste de 22,22% do piso salarial nacional (que chega a R$ 1.451,00), estipulado pelo Ministério da Educação (MEC) em 27 de fevereiro deste ano. A categoria também está parada no Piauí. No Distrito Federal, professor recebe acima do piso nacional, mas permanece pedindo reajuste salarial.

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