Beltrame nega ter recebido mesada de esquema de corrupção
O ex-secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, negou ter recebido propina de um esquema de corrupção enquanto estava à frente da pasta; segundo ele, história foi “fabricada por alguém que está coagido e usando meu nome para jogar fumaça sobre os próprios dramas”; acusação foi feita por Carlos Miranda, considerado o operador financeiro do esquema que envolve o ex-governador Sérgio Cabral
Por Vitor Abdala/Agência Brasil - O ex-secretário estadual de Segurança do Rio de Janeiro José Mariano Beltrame negou, por meio de nota, ter recebido propina de um esquema de corrupção enquanto estava à frente da pasta. A acusação foi feita por Carlos Miranda, considerado o operador financeiro do esquema que envolve o ex-governador Sérgio Cabral, em delação premiada homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), segundo reportagem publicada hoje (29) pelo jornal O Globo.
Segundo a reportagem, Miranda disse que Beltrame recebeu, de 2007 a 2014, R$ 30 mil por mês do esquema de corrupção, que envolveria também o ex-governador Sérgio Cabral.
Em nota, Beltrame disse que a denúncia é uma história "fabricada por alguém que está coagido e, sabe-se lá porque, usando meu nome para jogar fumaça sobre os próprios dramas". Beltrame diz ainda que ele mal conhece o delator e que Carlos Miranda corre o risco de passar os próximos 20 anos na cadeia.
O ex-secretário de Segurança afirmou também que já foi caluniado outras vezes pelo fato de ter sido inquilino de um assessor de Cabral, Paulo Roberto, que, de acordo com Miranda, seria o intermediário de Beltrame para receber a propina. "Oportunistas de plantão [...] usaram e abusaram dessa história do imóvel, tentando fazer de meu inquilinato uma prova contra minha honestidade. Fui caluniado algumas vezes. Com os recibos de aluguéis e minhas declarações de Imposto de Renda, venci todas as ações no Judiciário, com direito a indenizações reparatórias".
Beltrame, que foi o mais longevo secretário de Segurança do estado e responsável pela implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), encerra a nota dizendo que a acusação, "além de fantasiosa, não tem pernas. São as únicas metáforas que encontrei para substituir o já tão desgastado 'absurdo'".
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