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Butantan diz que não pedirá uso emergencial para Coronavac

O diretor do Instituto Butantan, em São Paulo, Dimas Cova, disse que não pretende pedir o uso emergencial da vacina CoronaVac contra a Covid-19, da farmacêutica chinesa Sinovac Biotech produzida pelo instituto no Brasil

Dimas Covas (Foto: Reprodução)

247 - O diretor do Instituto Butantan, em São Paulo, Dimas Covas, afirmou em entrevista à CNN nesta quinta-feira, 3, que não pretende pedir o uso emergencial da vacina CoronaVac contra a Covid-19, da farmacêutica chinesa Sinovac Biotech produzida pelo instituto no Brasil.

"Essa nova regulamentação da Anvisa é importante, mas o Butantan não vai se utilizar desse requisito. Vai fazer a solicitação de registro. Nós já estamos muito avançados nesse processo", explicou. 

Segundo Dimas, até o dia 15 de dezembro, toda a documentação dos testes clínicos da vacina chinesa será entregue à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em seguida, será feito o pedido de registro do imunizante.

Enquanto outros países começarão a vacinar já neste mês, o Ministério da Saúde realizou um plano para iniciar a campanha de vacinação apenas em março de 2021.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), criticou o plano do governo Jair Bolsonaro e afirmou que irá iniciar a vacinação em janeiro.