Cabral revê demolições na concessão do Maracanã
A concessionária fica obrigada a tornar apto o Estádio Júlio de Lamare a sediar competições de polo aquático nas Olimpíadas de 2016; a Escola Municipal Friedenreich, que funciona há quase 50 anos no região e que atende a crianças com necessidades especiais, também será mantida



Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O governo fluminense e a Concessionária Maracanã anunciaram hoje (6) o primeiro aditivo ao contrato de concessão do Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã. No documento, o governo confirma que não vai mais demolir o Estádio de Atletismo Célio de Barros e o Parque Aquático Júlio de Lamare, que serão reformados pela concessionária. As modificações não alteram o objeto principal do contrato, como também não mudou o valor da contraprestação da concessionária pela exploração do Maracanã.
No novo acordo, a concessionária fica obrigada a reformar o Estádio Júlio de Lamare de forma a torná-lo apto a sediar competições de polo aquático nas Olimpíadas de 2016, conforme as especificações exigidas pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.
A Escola Municipal Friedenreich, que funciona há quase 50 anos no espaço do entorno do Maracanã e que atende a crianças com necessidades especiais, será mantida no mesmo lugar. O mesmo ocorrerá com o prédio do antigo Museu do Índio, que será transformado em um centro de referência da cultura indígena.
No contrato, ficou mantida a previsão de demolição dos prédios onde funcionam instalações do Ministério da Agricultura, no entorno do estádio, e a construção de vagas de estacionamento sobre a linha férrea ou, alternativamente, em área próxima ao Maracanã.
O Consórcio Maracanã foi vencedor da licitação para exploração do Complexo do Maracanã e terá direito de administrá-lo pelos próximos 35 anos.
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