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Sudeste

Campanha monitora pacientes com dengue no Rio

ONG Junta Rio pela Sade vai acompanhar doentes que receberam primeiro atendimento nas unidades de Sade do Estado; contato ser via mensagem de texto e telefone; capital registrou oito mortes causadas pela doena

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Agência Brasil - O número de pessoas com suspeita de dengue não para de crescer em todo o estado fluminense. Desde o início do ano, a Secretaria de Saúde do estado registrou 53.689 casos suspeitos da doença. De acordo com o boletim semanal divulgado hoje (17), dez pessoas morreram vítima de dengue este ano: nove na capital fluminense e uma em Niterói, na região metropolitana.

Para evitar que o número de mortes aumente, cerca de dez mil pacientes de 48 instituições da rede privada do município do Rio e da região metropolitana estão sendo monitorados gratuitamente via MSM (mensagem de texto) e call center, por meio da campanha Cuidado com a Dengue, da organização não governamental (ONG) Movimento Junta Rio Pela Saúde.

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De acordo com o presidente do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Casas de Saúde do Município Rio de Janeiro (Sindhrio) e coordenador da ONG, Josier Vilar, o monitoramento do paciente após 48 horas de seu primeiro atendimento médico é fundamental para garantir uma melhora na evolução clínica do doente, evitando complicações que as leve à morte.

“Esta é a recomendação da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde para todo o paciente que tem o diagnóstico presumido de dengue, que ele volta para ser examinado em 48 horas. É esse retorno de 48 horas, após o primeiro atendimento, que tem feito a grande diferença na taxa de mortalidade”, disse.

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A campanha Cuidado com a Dengue começou em dezembro do ano passado, com uma série de treinamentos oferecidos aos profissionais de saúde que atuam no setor de emergência de hospitais privados do Rio. Ao todo, foram capacitados 420 médicos e enfermeiros oriundos de 60 instituições de saúde de várias áreas do estado.

Josier Vilar disse ainda que cerca de 15 mil pacientes já foram monitorados ao longo desses quatro meses da campanha. “Nós tivemos uma redução de dois terços no número de mortes de um ano para o outro. Obviamente eu não quero atribuir isso somente a iniciativa do movimento, mas eu tenho a certeza de que esta foi uma grande contribuição que nós do setor privado demos por meio do apoio de várias instituições”.

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