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      Campeão de casos, Rio luta contra a tuberculose

      Estado tem maiores nmeros do pas; so 11 mil novos doentes por ano, dobro da mdia nacional; centro de tratamento da UFF foi reaberto nesta quarta; atendimento ser gratuito; desafios so incentivar diagnstico e manter o tratamento

      Gisele Federicce avatar
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      Agência Brasil - Dono do maior índice de casos de tuberculose de todo o país, o estado do Rio voltou a ganhar um reforço importante na luta contra a doença. O Centro de Atenção e Investigação da Tuberculose Professor Mazzini Bueno, da Universidade Federal Fluminense (UFF), foi reinaugurado nesta quarta-feira (11). A unidade estava fechada há três anos para reforma. Nesse período, foram providenciadas a contratação de mais profissionais e a compra de novos equipamentos.

      De acordo com o diretor do Centro Mazzini Bueno e professor da UFF, Nero Araújo Barreto, a meta agora é reiniciar o treinamento de profissionais de tuberculose e a pesquisa sobre a doença. "Nosso grande mote é atender à população e possibilitar o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e extensão, que são os grandes pilares da universidade".

      Cadastrado no Sistema Único de Saúde (SUS), o centro vai oferecer gratuitamente exames de diagnóstico laboratorial e por meio de raios-X e distribuirá a medicação para o tratamento da doença, além de fazer o acompanhamento dos pacientes.

      O atendimento será feito de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h, com três médicos à disposição dos pacientes com tuberculose. O centro fará também o teste tuberculínico, para triagem de pacientes suspeitos de terem desenvolvido a doença.

      Barreto alertou para a importância de manter o paciente fiel ao tratamento, que pode durar de quatro a seis meses, ou até mesmo um ano. "Os remédios são disponibilizados pelo centro na dose certa e o paciente é monitorado durante esse período. É fundamental que o paciente seja muito rigoroso na administração do medicamento, respeitando os horários e as doses. Se interromper o tratamento, a bactéria [que provoca a tuberculose] torna-se resistente às drogas que estão sendo usadas". 

      A cada ano, são notificados aproximadamente 11 mil casos da doença no estado, que lidera o ranking de incidência nacional da doença: mais de 70 ocorrências por 100 mil habitantes, quase o dobro da média nacional (37,7 casos por 100 mil habitantes). Segundo a Secretaria de Saúde, a ocorrência da tuberculose é maior entre pessoas de baixa renda, a população de rua e povos indígenas. 

      O Brasil tem até 2015 para reduzir a média da incidência de tuberculose para 25,8 casos por 100 mil habitantes, conforme um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

      A tuberculose é uma doença infecciosa e contagiosa causada por uma bactéria, que pode acometer vários órgãos diferentes, sendo a tuberculose pulmonar sua principal forma. O médico Drauzio Varella, figura principal nos meios de comunicação para tratar de assuntos de saúde, fala sobre a doença em seu site.

       

      SERVIÇO:

      Centro de Atenção e Investigação da Tuberculose Professor Mazzini Bueno, da Universidade Federal Fluminense (UFF)

      Rua São Paulo, 28 - Campus Valonguinho, Centro, Niterói-RJ

       

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