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Caveira do Bope assume comando na Rocinha

Major da Polcia Militar Edson Santos o novo comandante do policiamento na favela da zona sul carioca; aps deciso do alto comando da Segurana, na noite de ontem, ele assumiu nesta quinta-feira; vai contar com 350 homens para conduzir processo de pacificao da comunidade; resposta do estado pelos assassinatos dos ltimos dias no morro

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Rio - O major da Polícia Militar Edson Santos, ex- integrante do Batalhão de Operações Especiais (Bope) é o novo comandante do policiamento na favela da Rocinha, em São Conrado, zona sul da cidade. A região é considerada uma das mais populosas e de relevo mais complexo entre as favelas brasileiras. A comunidade passa por um período de preparação para instalação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Reunião nesta quarta-feira (28) definiu o comando dos 350 homens que trabalham na operação.

A decisão da cúpula da Polícia Militar de colocar o oficial para coordenar o trabalho que vem sendo realizado pelos batalhões de Choque, de Operações Especiais (Bope), Florestal e 23º BPM (Leblon), é para aprimorar o combate ao tráfico, devido aos últimos episódios violentos protagonizados por traficantes que disputam o controle do território.

A instalação definitiva da UPP não tem data prevista para acontecer, mas o processo foi iniciado há cerca de quatro meses. Caveira do Bope, Edson já vinha fazendo levantamento sobre a Rocinha desde que a área foi ocupada, em novembro. No entanto, foi designado esta semana para assumira a UPP da Fazendinha, no Complexo do Alemão, mas o comando da PM voltou atrás. 

Na última segunda-feira (26), Vanderlan Barros de Oliveira, o Feijão, presidente da Associação de Moradores do Bairro Barcelos, na Rocinha, foi assassinado. O corpo foi enterrado no início da tarde desta terça-feira (27), no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul. A Divisão de Homicídios da Polícia Civil não descarta a hipótese de a guerra do tráfico ter uma ligação com a execução da vítima.

Desde a última quarta-feira, a favela da Rocinha, ganhou reforço de 40 novos policiais, aumentando o contigente para 350 homens. É uma resposta ao assassinato do líder comunitário Vanderlan Barros de Oliveira, o Feijão, executado com três tiros, pelas costas, por volta das 15h40 de segunda-feira, numa viela movimentada da região.

Na última semana, outros 130 policiais recém-formados também passaram a reforçar o patrulhamento realizado por homens do Batalhão de Choque (BPChoque), Batalhão Florestal, Regimento de Polícia Montada e 23ºBPM (Leblon).

 

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