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Sudeste

Chevron perfurou 500m além do permitido, diz PF

Polcia Federal trabalha com a hiptese de erro durante o processo de perfurao em alto mar com abertura de trinca com mais de 300 metros de extenso; desastre ambiental na Bacia de Campos completa nove dias

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Rio 247 _ Uma das hipóteses da Polícia Federal para o vazamento de óleo causado pela petroleira Chevron na área de Frade, na bacia de Campos, seria a perfuração de 500 metros a mais do limite. O delegado Fábio Scliar, chefe da Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da PF, disse que a constatação foi feita após visita da equipe ao local do vazamento. Segundo a PF, um funcionário da Chevron teria confirmado o erro na perfuração.

Passado pelo nove dias do vazamento, a Chevron ainda não teria informado com clareza a extensão e causa do vazamento. “Depois da perfuração deles, abriu-se uma trinca no fundo do mar e essa trinca tem mais de 300 metros de extensão", declarou Sciliar à Reuters.

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O delegado se queixa da falta de informação sobre o que está sendo feito para fechar a fenda, de onde está vazando o petróleo. Em comunicado, a Chevron informou que está cimentando o poço, reiterando que abandonará as atividades de busca por petróleo no local. A ANP, órgão regulador brasileiro, por sua vez, informou no fim da tarde desta quinta-feira que a primeira etapa da cimentação foi realizada com sucesso.

Na segunda-feira, a Chevron admitiu que as atividades de perfuração na região podem ter provocado a fenda de onde o petróleo está vazando, após reportagem da Reuters. A Polícia Federal abriu inquérito para apurar possível negligência da petroleira no tratamento do vazamento.

A Chevron comunicou que estimava entre 400 e 650 barris o volume de óleo derramado no mar. Para a ANP, o impacto do acidente é bem maior: pelo menos mil barris de petróleo. Com base em imagens de satélite, ambientalistas consultados pelo Greenpeace estimam que o vazamento seja dez vezes maior do que foi divulgado até agora.

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