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Clarissa Garotinho: Crivella é incompetente e um péssimo gestor

A candidata do PROS fez duras críticas ao atual prefeito do Rio de Janeiro e candidato à reeleição, Marcelo Crivella, e diz-se arrependida de ter feito parte de sua gestão. “Eu acreditei que ele iria cuidar das pessoas, como prometeu em sua campanha”. Assista

Marcelo Crivella e Clarissa Garotinho (Foto: Divulgação)
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247 - O programa “Um Tom de resistência” desta semana recebeu a deputada federal e candidata à prefeitura do Rio de Janeiro Clarissa Garotinho (PROS), que falou sobre as suas propostas para a cidade. Clarissa começou respondendo sobre a primeira medida que tomaria, caso eleita. “Com certeza a decisão mais importante a ser tomada é recuperar a capacidade financeira e de investimento da cidade. O ex-prefeito Eduardo Paes endividou a cidade com obras que não melhorou a vida da população e gerou juros altíssimos sobre os valores dos empréstimos que ele contraiu para realizá-las”, disse Clarissa.

Sobre o seu ex-aliado, o atual prefeito Marcelo Crivella, a deputada manifestou decepção com sua conduta administrativa. “Eu acreditava que, pelo seu histórico de religioso e missionário, ele realmente pudesse cuidar das pessoas. Aceitei ser secretária no seu governo durante um ano e posso dizer que o meu sentimento foi de frustração. Porque o governo não ia para lugar nenhum. Crivella nunca foi um bom ouvinte para as críticas que eu apresentava a ele enquanto estive em seu governo. Ele nunca deu conta de ser prefeito. Ele é incompetente e um péssimo gestor”, disparou. Clarissa lembrou que, ainda como secretária, reativou três restaurantes populares na cidade. O que, segundo ela, foi o único movimento de cuidar das pessoas realizado pela atual gestão.

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Entrando no tema educação, Clarissa Garotinho revelou que pretende fazer visitas surpresa às escolas, como na época em que era deputada estadual e criou uma espécie de blitz. “Pode ter certeza que eu não serei um prefeita trancada no gabinete. Eu vou visitar as escolas sem avisar, para fiscalizar a condição das instalações. Precisamos fazer uma revolução na educação da cidade. E essa revolução ela passa por instrumentos, porque bons professores a gente tem. Eles só precisam ter melhores condições de trabalho”, respondeu.

O tema racismo também esteve em pauta. Clarissa Garotinho se declarou anti-racista, se posicionou favorável à política de cotas e admitiu que há uma dívida histórica com a população negra que precisa ser corrigida. Ela também revelou uma história de racismo vivenciada em família, com sua irmã mais velha que é adotada. “A primeira vez que eu entendi o racismo foi aos 15 anos de idade quando ganhei uma viagem para os Estados Unidos. Eu quis que a minha irmã fosse comigo, mas ela teve o visto negado sem nenhum motivo. A única razão para a negação era porque ela era negra. Foi uma luta no consulado para liberarem o visto. Minha irmã chorava e eu dizia que se ela não fosse, eu também não iria. No final tudo se resolveu, mas a luta contra o racismo é diária e precisamos combatê-lo através de políticas afirmativas e ações inclusivas”, contou Clarissa.

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