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      Coleta seletiva na cidade do Rio está atrasada

      O programa de ampliação da coleta seletiva de lixo na cidade do Rio, firmado em 2010, entre a prefeitura e o BNDES, tem apenas uma das seis centrais de triagem prometidas para estar em funcionamento; o assunto foi debatido na CPI dos Lixões da Alerj; o investimento total financiados pelo banco é de R$ 50 mi; no entanto, a maior parte dos recursos não foi liberada, porque as centrais não estão funcionando; segundo a Comlurb, a coleta seletiva atende 103 bairros e recolhe 14% de lixo reciclável produzido, e a meta é alcançar 25% até 2016

      SONY DSC (Foto: Leonardo Lucena)
      Leonardo Lucena avatar
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      Da Agência Brasil

      O programa de ampliação da coleta seletiva de lixo na cidade do Rio de Janeiro, firmado em 2010, entre a prefeitura e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), tem apenas uma das seis centrais de triagem prometidas para estar em funcionamento. O assunto foi debatido hoje (8) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Lixões da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

      Com investimento total de R$ 50 milhões, financiados pelo BNDES, o programa pretende promover a coleta seletiva em todos os bairros da capital fluminense. De acordo com a coordenadora técnica da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), Liana da Cunha, a coleta seletiva atende 103 bairros e recolhe 14% de lixo reciclável produzido, e a meta é alcançar 25% até 2016.

      A maior parte dos recursos não foi liberada pelo banco, porque as centrais não estão funcionando. Somente a Central de Triagem de Irajá, na zona norte, funciona, mas em péssimas condições, de acordo com a representante dos catadores do Rio, Evelin Marcele de Brito, que trabalha na central de Irajá. Ela destacou a importância da CPI para que as cooperativas sejam enxergadas pelo Poder Público. "Nós fazemos parte de um projeto de R$ 50 milhões, mas nunca fomos ouvidos. Nesse espaço [da CPI] é possível colocar em debate as mudanças cabíveis", ressaltou.

      A vice-presidenta da CPI, deputada Lucinha (PSDB), disse que o projeto apresenta uma série de incoerências. "Acho que falta gestão, tanto por parte do BNDES quanto pela prefeitura. Falta compromisso social com os catadores para gerar renda a eles e incluí-los na sociedade", observou.

      O relator da CPI, deputado Thiago Pampolha (PTC), disse que a CPI identificou um problema de conflito de interesses de cada entidade para que o projeto avance. "Os objetivos serão alcançados quando as pessoas com poder de decisão sentarem à mesa para resolver eventuais problemas."

      A próxima reunião da CPI, ainda sem data definida, pode contar com a participação do secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Alberto Muniz; do presidente da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), Vinícius Roriz; além de representantes do Ministério Público, BNDES e dos catadores de lixo.

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