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Condenada por destruir provas no caso Marielle, mulher de Lessa é solta no RJ

Além de Elaine Lessa, um cunhado e dois amigos do suspeito foram soltos. Todos responderão aos crimes em liberdade. Eles teriam jogado no mar submetralhadora que matou Marielle Franco e seu motorista

Condenada por destruir provas no caso Marielle, mulher de Lessa é solta no RJ (Foto: Reprodução)

247 - Esposa de Ronnie Lessa, preso sob acusação de matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes em 2018, Elaine Lessa foi solta pela Justiça do Rio de Janeiro após ter sido condenada por destruição de provas no caso que apura o assassinato da parlamentar. Além de Elaine, um cunhado e dois amigos do suspeito foram soltos. Todos responderão aos crimes em liberdade.

Segundo o Ministério Público, em março de 2019, Elaine, Márcio Montavano, Bruno Figueiredo e Josinaldo Freitas jogaram no mar da Barra da Tijuca as armas que Lessa havia escondido em um apartamento alugado por ele no Pechincha, zona Oeste do Rio. Entre as armas, estaria a submetralhadora que matou Marielle e seu motorista.

"Elaine Pereira Figueiredo Lessa deixou o sistema no dia 11 de julho, Bruno Pereira Figueiredo no dia 12 de julho, José Márcio Mantovano no dia 10 de julho e Josinaldo Lucas Freitas deixou o sistema no dia 11 de julho", informou a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).

De acordo com reportagem do UOL, aos finais de semana, eles são obrigados a permanecer por cinco horas diárias em casa de albergado ou outra instituição definida pela Vara de Execuções Penais. As penas privativas de liberdade foram substituídas pela prestação de serviços à comunidade.

Afastamento de promotoras do caso Marielle

A Anistia Internacional Brasil disse acompanhar com preocupação o afastamento das promotoras Simone Sibílio e Letícia Emile da força-tarefa criada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) para investigar os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do seu motorista, Anderson Gomes.

A entidade também está cobrando respostas da Justiça e reclamando do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, por não responder ao convite para uma reunião virtual para tratar do caso.

Em nota, a Anistia Internacional ressalta que "três anos sem respostas sobre quem mandou matar Marielle e por quê, é tempo demais". E critica que neste período, quatro delegados diferentes assumiram a condução das investigações.

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