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      Cunha quer apoio do PMDB a uma nova CPI da Petrobras

      Após ter seu nome ligado à Lava Jato, deputado afirmou que defenderá a adesão da bancada do seu partido na Câmara à criação de uma nova CPI; Eduardo Cunha (PMDB-RJ) é candidato à presidência da Casa e tem como adversários os deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Júlio Delgado (PSB-MG); "Se antes já achava inevitável a nova CPMI, agora tenho certeza absoluta que com nosso total apoio ela será instalada", escreveu em sua conta no Twitter

      Após ter seu nome ligado à Lava Jato, deputado afirmou que defenderá a adesão da bancada do seu partido na Câmara à criação de uma nova CPI; Eduardo Cunha (PMDB-RJ) é candidato à presidência da Casa e tem como adversários os deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Júlio Delgado (PSB-MG); "Se antes já achava inevitável a nova CPMI, agora tenho certeza absoluta que com nosso total apoio ela será instalada", escreveu em sua conta no Twitter (Foto: Leonardo Lucena)
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      Rio 247 - Após ter o seu nome ligado ao esquema de corrupção na Petrobras, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou disse nesta quinta-feira (8) que defenderá a adesão da bancada do seu partido na Câmara à criação de uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso com o objetivo de investigar irregularidades na estatal.

      O peemedebista é candidato à presidência da Casa e tem como adversários os deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Júlio Delgado (PSB-MG). Cunha foi um dos nomes do PMDB resistentes ao apoio do Diretório Nacional do partido à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

      "Vou propor a bancada do PMDB da Câmara que todos assinamos a nova CPMI imediatamente porque só assim esclarecermos os fatos", disse o parlamentar pelo Twitter. "Se antes já achava inevitável a nova CPMI, agora tenho certeza absoluta que com nosso total apoio ela será instalada", acrescentou.

      O posicionamento do congressista também é reflexo das indicações da petista para os ministérios. Mirando este segundo mandato, Dilma privilegiou nomes com perfis mais políticos a fim melhorar as articulações do governo com o Congresso Nacional. A chefe do Executivo federal visa maior controle sobre a base governistas, depois que partidos aliados reivindicavam maior interlocução do governo com parlamentares no primeiro mandato.

      Alguns setores do PMDB, aliado a presidente Dilma, viram a medida da petista como uma forma de enfraquecer a legenda, diminuindo a dependência do governo federal em relação ao partido.

      No primeiro mandato da presidente, o PMDB comandava três pastas – Minas e Energia, Turismo e Previdência Social. Mas, depois de ter apoiado, em dezembro passado, a aprovação do projeto que altera as metas fiscais do governo, a legenda esperava receber mais dois ministérios para o segundo mandato de Dilma, o que não ocorreu.

      Além da Secretaria da Pesca, atualmente o PMDB comanda três pastas - Minas e Energia (Eduardo Braga), Agricultura (Kátia Abreu), Turismo (Vinícius Lages).

      Cunha atribuiu a citação do seu nome como um dos beneficiários do esquema de corrupção na Petrobras como uma forma de atacar a sua candidatura à presidência da Câmara. O peemedebista foi citado por um policial federal preso na Operação Lava Jato, que apura um esquema de corrupção na Petrobras envolvendo políticos e empreiteiras.

      Segundo a Folha, em sua delação premiada à Força Tarefa do Ministério Público, o doleiro Alberto Youssef, apontado como líder do esquema, também mencionou o peemedebista como destinatário de recursos. O Ministério Público Federal (MPF) pedirá ao Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o deputado peemedebista. Cunha nega participação no esquema.

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