Delator: Cabral tentava driblar a PF com celulares de camelódromo
O doleiro Marcelo Chebar, que está fora do País, informou ao Ministério Público que a organização liderada pelo ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) adquiria telefones celulares pré-pagos em camelódromos para fugir de possíveis investigações da PF; segundo ele, o grupo buscava telefones sem cadastro na Anatel ou nas operadoras; os aparelhos eram usados por, no máximo, 15 dias e depois, descartados, para evitar qualquer vigilância; Chebar cuidou dos investimentos do peemedebista desde 2003
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Rio 247 - O doleiro Marcelo Chebar, que está fora do País, informou que Ministério Público que a organização liderada pelo ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) adquiria telefones celulares pré-pagos em camelódromos para fugir de possíveis investigações da Polícia Federal. Segundo ele, o grupo buscava telefones sem cadastro na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ou nas operadoras. Os aparelhos eram usados por, no máximo, 15 dias e depois, descartados, para evitar qualquer vigilância. Chebar cuidou dos investimentos do peemedebista desde 2003.
Em camelódromos como o da Uruguaiana, mercado popular no Centro do Rio, os integrantes da quadrilha também compraram modens de acesso à internet (3G ou 4G), sem qualquer cadastro.
Segundo Chebar, o grupo não queria acesso rápido à internet, mas sim um aparelho que transmitisse mensagens de texto em códigos que tratavam sobre a entrega de valores ou depósitos. "Pegar 1 milhão no endereço xxxx", foi um exemplo dado por Chebar em seu depoimento, obtido pelo G1.
A organização liderada por Cabral buscava aplicativos criptografados para a troca de textos ou pen drives com textos em códigos para burlar qualquer monitoramento. Não havia troca de emails entre o grupo. Outra forma de comunicação é salvar mensagens na pasta "rascunho " de algum email pré-ajustado.
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