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Delator: obras do metrô-RJ atrasavam, mas as propinas ao TCE estavam em dia

Ao citar as obras da Linha 4 do metrô, Jonas Lopes Neto, filho do ex-presidente do TCE-RJ Jonas Lopes de Carvalho Júnior, afirmou em delação premiada que o pagamento da propina a conselheiros do tribunal, presos pela PF, estava sempre em dia, enquanto faltava dinheiro para as obras, que ficaram atrasadas; segundo ele, o dinheiro veio das empreiteiras que construíram o metrô; delator citou as quantias que ele diz ter pego; a maior veio da Odebrecht (R$ 1 milhão, em 4 parcelas); em outra delação, o Tribunal de Contas do Município (TCM) também foi acusado de receber pagamento ilegais para ser menos rigoroso na fiscalização de obras públicas

Ao citar as obras da Linha 4 do metrô, Jonas Lopes Neto, filho do ex-presidente do TCE-RJ Jonas Lopes de Carvalho Júnior, afirmou em delação premiada que o pagamento da propina a conselheiros do tribunal, presos pela PF, estava sempre em dia, enquanto faltava dinheiro para as obras, que ficaram atrasadas; segundo ele, o dinheiro veio das empreiteiras que construíram o metrô; delator citou as quantias que ele diz ter pego; a maior veio da Odebrecht (R$ 1 milhão, em 4 parcelas); em outra delação, o Tribunal de Contas do Município (TCM) também foi acusado de receber pagamento ilegais para ser menos rigoroso na fiscalização de obras públicas (Foto: Leonardo Lucena)
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Rio 247 - Ao citar as obras da Linha 4 do metrô, Jonas Lopes Neto, filho do ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), afirmou em delação premiada que o pagamento da propina a conselheiros do tribunal, presos pela Polícia Federal, estava sempre em dia, enquanto as obras atrasaram e faltou dinheiro. As informações são do RJTV dessa terça-feira (4).

Jonas disse que, em 2014, foi chamado pelo pai para organizar o recebimento dos pagamentos ilícitos. Segundo ele, o dinheiro veio das empreiteiras que construíram o metrô e das empresas que participariam da despoluição das lagoas da Barra, que não saiu do papel.

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O delator citou as quantias que ele diz ter pego - Odebrecht (R$ 1 milhão, em 4 parcelas), Queiroz Galvão (R$ 600 mil), Carioca Engenharia (R$ 450 mil, em três vezes), Andrade Gutierrez (R$ 400 mil, em duas parcelas), e OAS (entre R$ 100 e R$ 150 mil).

Decisão do ministro Felix Fisher, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou a prorrogação da prisão provisória do presidente do TCE, Aloysio Neves, e dos conselheiros Domingos Brazão, José Gomes Graciosa, Marco Antônio Alencar, José Nolasco e Aluisio Gama. O prazo vence nesta sexta-feira (7). 

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Não está descartada, no entanto, a conversão da prisão temporária em preventiva dada a gravidade e a complexidade das acusações de corrupção que pesam contra os conselheiros.

De acordo com a PF, os conselheiros são investigados por, supostamente, terem recebido dinheiro indevido para serem menos rigorosos na fiscalização de contas e contratos públicos. As investigações apontaram que agentes públicos teriam recebido valores indevidos para viabilizar a utilização do fundo especial do tribunal para pagamentos de contratos do ramo alimentício atrasados junto ao governo.

Acusação contra o TCM

O Tribunal de Contas do Município (TCM) do Rio também foi acusado de receber pagamentos indevidos para ser menos rigoroso na fiscalização de obras públicas.

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A engenheira Luciana Salles Parente trabalhava na Carioca Engenharia, que fez um acordo de leniência – a delação das empresas. Segundo ela, havia solicitação de pagamento de vantagens indevidas pelo TCM de 1% sobre o valor do contrato, que era de R$ 500 milhões. A notícia foi publicada pelo jornal O Dia e confirmada pelo RJTV.

Luciana afirmou que soube da exigência de pagamento por meio de Antonio Cid Campelo, da OAS. Ele citou o nome da pessoa do TCM que teria feito as exigências, mas não lembra o nome.

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A engenheira também contou que o secretário municipal de Obras do Rio, Alexandre Pinto, exigiu 1%, outros 3% iriam para a equipe de fiscalização da obra e 1% para o Ministério das Cidades. Segundo Luciana, desses valores, o único pago integralmente foi referente ao ministério. Os outros receberam só metade.

Ainda em delação, Luciana, que era diretora operacional da obra da Transcarioca e fazia parte do conselho do consórcio formado também pelas empresas OAS e Contern, disse que o dinheiro foi gerado por superfaturamento dos contratos e que a propina era paga em dinheiro vivo. No total, foram R$ 2 milhões, segundo ela.

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O TCM afirmou que não conhece nem nunca viu Luciana Parente ou Antonio Cid Campelo e negou ter sido procurado, em toda sua gestão, por empresas interessadas em pagar propina.

 

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