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Sudeste

Depois de negar culpa da PM no massacre de Paraisópolis, Doria se diz chocado e pede revisão de protocolos

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), mudou o discurso e, depois de sair em defesa da operação que vitimou 9 jovens num baile funk em Paraisópolis, admite que é necessário melhorias nas operações e a punição de "policiais que não cumprem o protocola e desonram a corporação"

(Foto: Reuters)
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247 - Diante dos fatos revelados até agora sobre a ação da Polícia Militar em Paraisópolis, que vitimou 9 jovens, o governador João Doria (PSDB) mudou o tom de seu discurso sobre a atuação dos agentes públicos contra o baile funk no último domingo.

Doria, que antes mesmo da investigação dos fatos, saiu em defesa da operação afirmando que a "letalidade não foi provocada pela PM e sim por bandidos que invadiram a área onde estava acontecendo baile funk", que os policiais seriam "preservados" e que “nada mudaria” na segurança pública da cidade, admite agora que é necessário melhorias nas operações e a punição de "policiais que não cumprem o protocola e desonram a corporação".

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A mudança de tom do tucano foi após uma reunião com mães de vítimas e receber vídeos de abusos policiais.

"A polícia já foi orientada [após o episódio] para rever protocolos e inibir, se não acabar, qualquer tipo de abuso que possa ocorrer. É inaceitável que a melhor polícia do Brasil use de força desproporcional e desnecessária, sobretudo quando não há reação dos cidadãos. Eu mesmo fiquei muito chocado quando vi as imagens do vídeo de outubro em que um PM agride desnecessariamente jovens saindo de um local fechado", disse Doria em coletiva nesta quinta-feira no Palácio dos Bandeirantes.

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Doria recebeu sete mães de vítimas, dois líderes comunitários de Paraisópolis, além de representantes da Defensoria Pública e da OAB. O governador afirmou que foi questionado por uma das mães, preocupada com sua própria segurança após as críticas à operação policial de domingo. 

"Não podemos transformar esse episódio num confronto entre polícia e a população e não podemos criminalizar nem a comunidade e nem a polícia", declarou o governador de São Paulo.

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Com informações do jornal O Globo.

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