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      Desembargador pede explicações antes de julgar hc de ativistas

      O desembargador Siro Darlan pediu ao juiz titular da 27ª Vara Criminal, Flávio Itabaiana, detalhes das investigações envolvendo os ativistas Elisa Quadros, a Sininho; Igor Mendes da Silva; e Karlayane Pinheiro, a Moa; desembargador solicita mais informações antes de julgar ou conceder liminar para o pedido de habeas-corpus feito pelos advogados dos réus, que tiveram prisão preventiva decretada, pois, conforme o TJ, não teriam cumprido a medida cautelar que proibia a participação deles em manifestações; advogados dizem que acusação não tem prova e classificam a medida como desproporcional

      O desembargador Siro Darlan pediu ao juiz titular da 27ª Vara Criminal, Flávio Itabaiana, detalhes das investigações envolvendo os ativistas Elisa Quadros, a Sininho; Igor Mendes da Silva; e Karlayane Pinheiro, a Moa; desembargador solicita mais informações antes de julgar ou conceder liminar para o pedido de habeas-corpus feito pelos advogados dos réus, que tiveram prisão preventiva decretada, pois, conforme o TJ, não teriam cumprido a medida cautelar que proibia a participação deles em manifestações; advogados dizem que acusação não tem prova e classificam a medida como desproporcional (Foto: Leonardo Lucena)
      Leonardo Lucena avatar
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      Rio 247 - O desembargador Siro Darlan enviou nesta quinta-feira (4) um pedido de explicações ao juiz titular da 27ª Vara Criminal, Flávio Itabaiana, antes de julgar ou conceder liminar para o pedido de habeas corpus feito pelos advogados dos ativistas Elisa Quadros, a Sininho; Igor Mendes da Silva; e Karlayane Pinheiro, a Moa.

      Segundo o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), foram expedidos mandados de prisão preventiva contra os três ativistas porque não teriam cumprido a medida cautelar que proibia a participação deles em manifestações. No entanto, o tribunal informa que, no dia 15 de outubro, os réus estiveram em um protesto na Cinelândia, em frente à Câmara de Vereadores.

      Os advogados dos ativistas dizem que a decretação da prisão foi desproporcional. De acordo com a advogada Raphaela Lopes, do Instituto de Defensores de Direitos Humanos, que defende de Karlayne, diz que "a medida é desproporcional, porque a prisão agora seria uma pena pior do que o regime semi-aberto que os acusados receberiam se condenados no final do julgamento".

      "Mesmo que tenha existido descumprimento da medida cautelar, o que não foi comprovado, a prisão é uma medida extrema do judiciário para restringir manifestações dos ativistas", afirmou a defensora, de acordo com o Globo.

      Foragidas desde que a prisão foi decretada, Sininho e Moa, têm audiência de instrução de julgamento marcada para o próximo dia 16 de dezembro. Todos os réus, testemunhas de acusação e defesa serão ouvidos.

      Policiais da Delegacia de Repressão à Crimes de Informática (DRCI) fazem buscas para tentar encontrar as ativistas. Igor Mendes da Silva foi preso e já está no presídio de segurança máxima de Gericinó, em Bangu.

       

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