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Discurso transfóbico de Nikolas Ferreira mata e ele precisa responder na Justiça, defende Juliana Cardoso

Em entrevista à TV 247, deputada federal do PT-SP disse que cassação é pouco para o bolsonarista. “Tem que reverberar para a Justiça. Mesmo que ele tenha imunidade parlamentar”

www.brasil247.com - Juliana Cardoso e Nikolas Ferreira
Juliana Cardoso e Nikolas Ferreira (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | Reprodução)


247 - A deputada federal Juliana Cardoso (PT-SP) afirmou nesta sexta-feira (17) que a promoção da transfobia feita pelo deputado bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) estimula violência e mortes de pessoas e deve ser responsabilizado perante a Justiça, independente de pedidos de cassação que a Câmara irá analisar. 

“O que ele promoveu naquela tribuna foi um crime, que vai ser pensado como cassação de mandato pelos deputados, mas que ele não pode parar aí. Tem que reverberar para a Justiça. Mesmo que ele tenha imunidade parlamentar”, afirmou a deputada Juliana Cardoso, durante participação no programa O Dia em 20 Minutos, da TV 247. 

“Qualquer pessoa que faz um crime racial, de injúria, uma violência tem que pagar. Tem legislação que contra violência contra mulheres, contra mulheres trans, então ela tem que ser cumprida. Até para se dar um exemplo, de que o espaço do Parlamento é onde você colocar suas ideias, mas sem ofender ou fomentar o crime”, acrescentou a parlamentar do PT. 

Durante sessão especial da Câmara em homenagem do Dia Internacional da Mulher, o deputado Nikolas vestiu uma peruca loira e disse que “se sentia” como uma mulher e que, por aquele motivo, teria “lugar de fala” para criticar transexuais. As bancadas do PSOL, PT, PDT, PCdoB e PSB protocolaram pedido de cassação do mandato do deputado bolsonarista por quebra de decoro parlamentar.

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