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    Dom João: 'Dilma ganhou as eleições legitimamente'

    Trineto do imperador Dom Pedro II, dom João de Orleãs e Bragança participou no Rio dos protestos deste domingo, 15; o membro da família real fez questão de dizer que é contra o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff; "A presidente Dilma ganhou as eleições legitimamente. E se ela tiver que ser retirada, terá que ser legitimamente, através das eleições. É isso que dá legitimidade ao nosso ato de hoje", destacou; Dom João que os protestos não têm partido; "É muito saudável para a democracia que se mostre a revolta com a corrupção deslavada, organizada e institucionalizada por políticos de vários partidos. O Brasil merece respeito", disse

    Trineto do imperador Dom Pedro II, dom João de Orleãs e Bragança participou no Rio dos protestos deste domingo, 15; o membro da família real fez questão de dizer que é contra o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff; "A presidente Dilma ganhou as eleições legitimamente. E se ela tiver que ser retirada, terá que ser legitimamente, através das eleições. É isso que dá legitimidade ao nosso ato de hoje", destacou; Dom João que os protestos não têm partido; "É muito saudável para a democracia que se mostre a revolta com a corrupção deslavada, organizada e institucionalizada por políticos de vários partidos. O Brasil merece respeito", disse (Foto: Aquiles Lins)
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    Vladimir Platonow, da Agência Brasil - O membro da família real brasileira dom João de Orleãs e Bragança, trineto de dom Pedro II, participou da manifestação contra a corrupção, em Copacabana, mas fez questão de dizer que é contra o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, conforme defendido por parte dos manifestantes.

    "Eu sou contra o impeachment. A presidente Dilma ganhou as eleições legitimamente. E se ela tiver que ser retirada, terá que ser legitimamente, através das eleições. É isso que dá legitimidade ao nosso ato de hoje", destacou.

    Dom João frisou que estava participando do movimento enquanto cidadão, sem vincular sua condição de membro real. "Estou como cidadão. O movimento no Brasil inteiro não tem ideologia, não tem cor, não tem partido. É muito saudável para a democracia que se mostre a revolta com a corrupção deslavada, organizada e institucionalizada por políticos de vários partidos. O Brasil não merece isto. O Brasil merece respeito", disse.

    Outros manifestantes também destacaram sua revolta contra alta dos impostos, como a médica Carmem Sônia Jorge, que carregava um cartaz com a frase "Não sou Elite Branca". "Eu pago uma fortuna de impostos e não tenho retorno. Eu quero o retorno dos impostos em saúde, educação e cultura".

    Alguns faziam questão de levar a bandeira brasileira enrolada ao corpo, como o auxiliar administrativo José Francisco Lino. "Como brasileiro, eu simplesmente espero que o Brasil tenha ordem e progresso. É isto que está na nossa bandeira. É pedir muito? Quero direitos básicos. A gente não quer revolução, não quer guerra. Corrupção não deve haver em nenhum lugar do mundo", pregou Lino,

    A manifestação na orla de Copacabana começou a dispersar por volta das 13h, quando os milhares de participantes foram se encaminhando para casa ou para pegar o transporte público.

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