Eduardo Paes propõe internação compulsória a usuários de drogas no Rio de Janeiro
Em publicação nas redes sociais, prefeito ressaltou a preocupação com a ligação entre usuários de drogas e a prática de crimes na cidade: "se recusam a aceitar acolhimento"
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - Em um tweet publicado nesta terça-feira (21), o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, declarou que instruiu o Secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz, a preparar uma proposta para a implantação da internação compulsória de usuários de drogas na cidade.
O prefeito argumenta que a medida é necessária devido à presença persistente de pessoas nas ruas que "se recusam a aceitar qualquer tipo de acolhimento, mesmo após abordagens por equipes da prefeitura e autoridades policiais". Paes ressaltou a preocupação com a ligação entre esses usuários de drogas e a prática de crimes na cidade.
"Não é mais admissível que diferentes áreas de nossa cidade fiquem com pessoas nas ruas que não aceitam qualquer tipo de acolhimento e que mesmo abordadas em diferentes oportunidades pelas equipes da prefeitura e autoridades policiais, acabem cometendo crimes. Não podemos generalizar, mas as amarras impostas às autoridades públicas para combater o caos que vemos nas ruas da cidade demandam instrumentos efetivos para se evitar que essa rotina prossiga", afirmou o prefeito.
A proposta de internação compulsória levanta preocupações sobre os direitos individuais e a abordagem adequada para lidar com a dependência química. Críticos argumentam que a medida pode violar os direitos humanos e que soluções mais abrangentes, como investimentos em programas de prevenção, tratamento e reinserção social, seriam mais eficazes a longo prazo.
O Secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz, ainda não divulgou detalhes específicos sobre a proposta.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247