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      Eike propõe pagar multa de R$ 55 milhões em acordo de delação premiada

      O acordo está para ser homologado pelo Supremo Tribunal Federal nas próximas semanas; o valor seria uma espécie de "ressarcimento" pela propina que o empresário Eike Batista teria pago a agentes públicos; por meio da Operação Eficiência, a Lava Jato do Rio apurou que fundador do Grupo X teria repassado US$ 16,5 milhões ao ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), supostamente para obter vantagens indevidas em negócios; Eike cumpre prisão domiciliar 

      Rio de Janeiro - Empresário Eike Batista deixa a sede da PF, na região portuária da cidade, após depoimento na Delegacia de Combate ao Crime Organizado e Desvio de Recursos (Fernando Frazão/Agência Brasil) (Foto: Leonardo Lucena)
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      Rio 247 - O empresário Eike Batista ofereceu o pagamento de R$ 55 milhões em multa no acordo de delação premiada que está para ser homologado pelo Supremo Tribunal Federal nas próximas semanas. O valor seria uma espécie de "ressarcimento" pela propina que ele teria pago a agentes públicos. Por meio da Operação Eficiência, a Lava Jato do Rio apurou que Eike teria repassado US$ 16,5 milhões ao ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), supostamente para obter vantagens indevidas em negócios

      O fundador do Grupo X, que cumpre prisão domiciliar, já havia pago fiança de R$ 52 milhões à 7ª Vara Federal Criminal do Rio e tem mais R$ 88 milhões em espécie, além de imóveis e carro, bloqueados em outros processos, que correm na 3.ª Vara Federal Criminal do Rio.

      Em depoimento à Justiça do Rio no fim de julho, Eike não respondeu se pagou propina a Cabral. "Quero colaborar 100% com a Justiça. É o meu dever. Sobre essa questão (suposto pagamento de propina a Cabral), a recomendação dos meus advogados neste instante é ficar em silêncio", afirmou o empresário ao juiz Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Federal Criminal.

      O ex-governador disse ao magistrado que a única vez em que pediu ao empresário recursos de seu "interesse pessoal" foi em 2010, supostamente para a campanha daquele ano. Segundo Cabral, ficou acertado em reunião na casa de Eike um pagamento entre R$ 25 milhões e R$ 30 milhões. O peemedebista negou ter recebido propina de Eike.

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