Empresariado industrial do Rio completa 40 meses de pessimismo
Os empresários industriais do Rio de Janeiro estão pessimistas há 40 meses consecutivos, segundo o Índice de Confiança do Empresário Industrial Fluminense (Icei-RJ) pelo Sistema Firjan; em julho, o índice voltou a cair e chegou aos 46 pontos (abaixo de 50 pontos indica pessimismo); na esfera estadual, a crise fiscal, diante da demora na implementação do Regime de Recuperação dos Estados, e a piora nos indicadores de segurança pública agravaram a falta de confiança. Em âmbito nacional, pesaram o aumento da instabilidade política e a fragilidade da recuperação da atividade econômica
Jornal do Brasil - Os empresários industriais do Rio de Janeiro estão pessimistas há 40 meses consecutivos, segundo o Índice de Confiança do Empresário Industrial Fluminense (Icei-RJ), divulgado nesta sexta-feira (28.07), pelo Sistema Firjan. Em julho, o índice voltou a cair e chegou aos 46 pontos (abaixo de 50 pontos indica pessimismo).
Na esfera estadual, a crise fiscal, diante da demora na implementação do Regime de Recuperação dos Estados, e a piora nos indicadores de segurança pública agravaram a falta de confiança. Em âmbito nacional, pesaram o aumento da instabilidade política, que colocou em cheque a capacidade do governo de aprovar as reformas propostas, e a fragilidade da recuperação da atividade econômica, evidenciada pelas seguidas revisões para baixo do crescimento do PIB e pela elevada taxa de desemprego.
Assim como no Rio de Janeiro, houve piora na confiança dos empresários industriais no restante do país. Porém, ainda assim, o Icei-BR aponta otimismo, com 50,6 pontos.
O Icei-RJ, em julho, mostrou a perda de confiança em seus dois componentes. O indicativo Condições Atuais teve 38,3 pontos, enquanto que Expectativas teve 49,8 pontos. Os números mostram a continuidade de um maior pessimismo dos empresários em relação à economia fluminense do que em relação à economia brasileira.
Ainda assim, os industriais seguem confiantes com o desempenho de suas empresas nos próximos seis meses, sendo este o único indicador otimista, com 54,4 pontos. Há a expectativa de aumento da demanda por produtos e consequente compra de matéria-prima. No entanto, os empresários não demostram a intenção de aumentar o número de empregados ou de retomar os investimentos, dada a ociosidade na indústria e a incerteza quanto ao ritmo de recuperação da atividade econômica brasileira e fluminense.
Confira aqui o estudo completo.
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