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    Empresário que matou motorista de aplicativo em acidente com Porsche nega ter bebido e diz que não tinha noção da velocidade

    Investigações apontaram que o carro de Fernando Sastre de Andrade Filho estava a 156 km/h na Avenida Salim Farah Maluf, onde a velocidade máxima permitida é de 50 km/h

    (Foto: Reprodução/TV Bandeirantes )

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    247 - O empresário Fernando Sastre Andrade Filho, de 24 anos, declarou em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, estar sóbrio e sem noção da velocidade no dia do acidente que matou o motorista por aplicativo Ornaldo da Silva Viana, 52 anos. Ele confrontou as acusações que o posicionaram como condutor embriagado na noite de 31 de março, na zona leste de São Paulo. O empresário teve a sua prisão preventiva decretada na última sexta-feira(3), mas está foragido.

    O episódio trágico envolveu o choque de seu Porsche contra outro veículo, resultando na morte do motorista por aplicativo. O estudante Marcus Vinicius Machado Rocha, passageiro do Porsche, também sofreu graves lesões, incluindo fraturas costeiras e perda de baço.

    Desafiando as evidências apresentadas pelas investigações, que apontam seu veículo a uma velocidade de 156 km/h em uma via onde o limite era de 50 km/h, Fernando Filho nega qualquer sensação de alta velocidade. "Dentro do carro, não tive essa sensação de que estava em tamanha velocidade", afirma ele.

    Além disso, o empresário se defende das acusações de ter ingerido álcool naquela noite, insistindo que só consumiu água. No entanto, depoimentos de testemunhas contradizem essa afirmação, enquanto as imagens das câmeras de monitoramento mostram seu veículo em alta velocidade momentos antes do acidente.

    Após o ocorrido, Fernando Filho foi liberado do local com permissão policial, apesar de sinais de embriaguez, levantando questionamentos sobre o procedimento das autoridades no caso.

    A tragédia deixou marcas profundas na família da vítima, que expressaram ceticismo em relação às desculpas oferecidas pelo acusado. “Para ser sincero, não senti nele um pingo de arrependimento, uma emoção da parte dele”, disse Lucas Morais da Silva, filho da vítima.

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