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      "Eu tenho medo", afirma jovem esfaqueado em trem

      Depois de ser esfaqueado dentro de um trem, o estudante de 19 anos Pedro Arthur Britto Santa Cruz apresenta um quadro estável, no entanto sem previsão de alta; os cortes à faca atingiram nervos da mão direita do rapaz; "Eu tenho medo. Você não pode mais vir dentro do transporte publico, você não pode mais atender uma ligação perto da sua escola, na rua da sua escola", disse; Pedro foi a 13ª vítima de esfaqueamento nas últimas semanas no Rio de Janeiro

      Depois de ser esfaqueado dentro de um trem, o estudante de 19 anos Pedro Arthur Britto Santa Cruz apresenta um quadro estável, no entanto sem previsão de alta; os cortes à faca atingiram nervos da mão direita do rapaz; "Eu tenho medo. Você não pode mais vir dentro do transporte publico, você não pode mais atender uma ligação perto da sua escola, na rua da sua escola", disse; Pedro foi a 13ª vítima de esfaqueamento nas últimas semanas no Rio de Janeiro (Foto: Leonardo Lucena)
      Leonardo Lucena avatar
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      Jornal do Brasil - O estudante de 19 anos, Pedro Arthur Britto Santa Cruz, que foi esfaqueado no último sábado (30) enquanto ia para a escola em um dos trens da SuperVia admitiu que tem medo de voltar à sua rotina. Ele continua internado no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier. O quadro do jovem é estável, no entanto sem previsão de alta. Os cortes à faca atingiram nervos da mão direita do rapaz. Pedro foi a 13ª vítima de esfaqueamento nas últimas semanas no Rio de Janeiro.

      "Eu tenho medo. Você não pode mais vir dentro do transporte publico, você não pode mais atender uma ligação perto da sua escola, na rua da sua escola. Um dispositivo que facilita a vida acaba sendo um peso na consciência, porque você pode a qualquer momento ser agredido com isso", contou em entrevista ao jornal Bom Dia Rio. 

      O criminoso, já identificado pela polícia como Michael Douglas Gonçalves da Silva, também 19 anos, teve sua foto divulgada após a revisão de imagens do circuito interno de câmeras de segurança. O jovem disse que o assaltante o abordou pelas costas e ele pensou que fosse uma brincadeira de algum amigo. "Ele me abordou pelas costas e inicialmente eu pensei que fosse um amigo brincando comigo. Ele puxou o celular e saiu me arrastando. Quando eu vi, estava em cima do meu sangue", falou.

      Relembre o caso

      Pedro Arthur Britto Santa Cruz, que é morador de Marechal Hermes, Zona Norte, ia para o Colégio Pedro II ouvindo música em seu celular quando foi abordado por dois homens na altura de Quintino. Pedro reagiu ao anúncio do assalto e levou duas facadas no braço. 

      O jovem chegou ao hospital consciente, no entanto, os médicos decidiram pela operação para saber a gravidade dos ferimentos à faca. A tia da vítima, Vanessa Monteiro, também informou que o sobrinho sangrava muito e que além do assalto deste final de semana, o jovem já havia sido assaltado outras duas vezes.

      A SuperVia informou que os agentes após virem o caso, foram chamar os bombeiros para prestar socorro. 

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