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      Ex-PM é condenado a 18 anos de prisão pela morte do menino João Roberto

      O julgamento do ex-cabo da Polícia Militar Wiliam de Paula, acusado pela morte do menino João Roberto Amorim Soares, de 3 anos, em 2008, foi condenado a 18 anos de prisão em regime inicial fechado; em 2008, William de Paula tinha sido absolvido do crime de homicídio e foi condenado à pena de prestação de serviços comunitários, pelo crime de lesão corporal, mas o Ministério Público pediu a realização de um novo júri, que resultou na condenação

      O julgamento do ex-cabo da Polícia Militar Wiliam de Paula, acusado pela morte do menino João Roberto Amorim Soares, de 3 anos, em 2008, foi condenado a 18 anos de prisão em regime inicial fechado; em 2008, William de Paula tinha sido absolvido do crime de homicídio e foi condenado à pena de prestação de serviços comunitários, pelo crime de lesão corporal, mas o Ministério Público pediu a realização de um novo júri, que resultou na condenação (Foto: Leonardo Lucena)
      Leonardo Lucena avatar
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      Da Agência Brasil

      O julgamento do ex-cabo da Polícia Militar (PM) Wiliam de Paula, acusado pela morte do menino João Roberto Amorim Soares, de 3 anos, em 2008, foi condenado a 18 anos de prisão em regime inicial fechado. O julgamento no 2º Tribunal do Júri da cidade do Rio de Janeiro terminou na madrugada de hoje (10).

      Em 2008, William de Paula tinha sido absolvido do crime de homicídio e foi condenado à pena de prestação de serviços comunitários, pelo crime de lesão corporal, mas o Ministério Público pediu a realização de um novo júri, que resultou na condenação.

      João Roberto estava no carro com a mãe, Alessandra Amorim Soares, quando o veículo foi atingido por tiros disparados de uma viatura da Polícia Militar (PM), em uma rua da Tijuca, na zona norte da cidade, em 6 de julho de 2008. O menino foi baleado e morreu.

      O juiz Jorge Luiz Le Cocq D' Oliveira, que sentenciou William de Paula, considerou que os policiais tiveram culpa e não adotaram cautelas mínimas. Ainda segundo o magistrado, nada justifica a atitude dos policiais, mesmo que no interior do veículo houvesse criminosos.

      De acordo com a decisão de D' Oliveira, "as consequências do evento não poderiam ser mais dramáticas, perdendo uma criança de três anos estupidamente a sua vida, o que causou profunda comoção, à época, na sociedade carioca e em todo o país".

      O ex-policial William de Paula e o ex-soldado Elias Gonçalves da Costa estavam perseguindo criminosos, quando, segundo eles, confundiram o carro de Alessandra com o veículo dos bandidos. Elias Gonçalves foi absolvido do crime de homicídio em um segundo julgamento, em 2011.

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