CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Sudeste

Ex-secretário de Cabral é suspeito de favorecer cliente de seu escritório

Preso na semana passada, o ex-secretário da Casa Civil do estado do Rio Régis Fichtner manteve, por meio do seu escritório, contrato com o Sindicato de Distribuidores de Combustíveis (Sindicom); o ex-titular da pasta atuou por uma mudança na cobrança de impostos que beneficiou o Sindicom, de acordo com a coluna Expresso; ex-secretário foi alvo da Operação C'est Fini, que em francês significa "é o fim"; de acordo com o MPF, há indícios de que ele recebeu R$ 1,5 milhão em propina de 2007 a 2014, período em que foi secretário no governo Sérgio Cabral

23/11/2017- Rio de Janeiro - O ex-chefe da Casa Civil do governo Sérgio Cabral, Régis Fichtner, chega preso à sede da Polícia Federal Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil (Foto: Leonardo Lucena)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Rio 247 - Preso na semana passada, o ex-secretário da Casa Civil do estado do Rio de Janeiro Régis Fichtner manteve, por meio do seu escritório, contrato com o Sindicato de Distribuidores de Combustíveis (Sindicom). O ex-titular da pasta atuou por uma mudança na cobrança de impostos que beneficiou o Sindicom, de acordo com informação publicada na coluna Expresso. O contrato terminou quando Fichtner deixou o governo.

O escritório de advocacia Andrade & Fichtner Advogados afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que, apesar de o Sindicom ter se tornado cliente da banca, não houve relação entre "os serviços prestados ao sindicato e qualquer função pública exercida por Régis Fichtner".

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O ex-secretário foi alvo da Operação C'est Fini, que em francês significa "é o fim". O nome seria uma alusão ao fim da Farra dos Guardanapos, como ficou conhecido um jantar em Paris do que teve a presença de ex-secretários do Rio, empresários e o ex-governador Sérgio Cabral. Fichtner comandou a Casa Civil nas duas gestões do ex-governador, entre 2007 e 2014. De acordo com o Ministério Público Federal, há indícios de que, nesse período, ele recebeu R$ 1,5 milhão em propina. Os pagamentos teriam sido feitos até dentro do Palácio Guanabara, sede do governo.

Procuradores investigam, ainda, um esquema de corrupção no uso de precatórios por empresas que tinham dívidas, tributos e impostos com o governo do Rio, e por empresas que tinham interesse em fazer negócios com o executivo e que procuravam o escritório de advocacia de Fichtner.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Abaixo, nota enviada pelo escritório:

"O Andrade & Fichtner Advogados esclarece que o Sindicom se tornou cliente do escritório por intermédio do juiz federal aposentado Luciano Godoy, quando este era sócio da banca. Quando optou por abrir seu próprio escritório, Godoy levou o cliente com ele, em abril de 2013.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Portanto, jamais existiu qualquer relação entre os serviços advocatícios prestados ao Sindicom e qualquer função pública exercida por Regis Fichtner."

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO