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Sudeste

Família de Amarildo entra com ação indenizatória contra Estado

Autores da ação indenizatória são a mulher do pedreiro, Elisabete Gomes da Silva, e mais nove parentes de Amarildo; eles responsabilizam o Estado pelo desaparecimento de Amarildo e pedem à Justiça uma antecipação de tutela pelo fato de o Poder Público não dar segurança ao pedreiro; Divisão de Homicídios da Polícia Civil trabalha com a hipótese de assassinato, cometido por policiais militares da UPP ou por traficantes de drogas da região

Autores da ação indenizatória são a mulher do pedreiro, Elisabete Gomes da Silva, e mais nove parentes de Amarildo; eles responsabilizam o Estado pelo desaparecimento de Amarildo e pedem à Justiça uma antecipação de tutela pelo fato de o Poder Público não dar segurança ao pedreiro; Divisão de Homicídios da Polícia Civil trabalha com a hipótese de assassinato, cometido por policiais militares da UPP ou por traficantes de drogas da região (Foto: Valter Lima)
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247 - A família do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, 47, desaparecido desde o dia 14 de julho, quando foi levado para averiguação em um posto da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, zona sul do Rio de Janeiro, entrou com ação de indenização, nesta quinta-feira (15), por danos morais, contra o Estado do Rio de Janeiro. O processo foi distribuído para a 4ª Vara de Fazenda Pública.

Os autores da ação indenizatória são a mulher do pedreiro, Elisabete Gomes da Silva, e mais nove parentes de Amarildo. Eles responsabilizam o Estado pelo desaparecimento de Amarildo e pedem à Justiça uma antecipação de tutela pelo fato de o Poder Público não dar segurança ao pedreiro. A Divisão de Homicídios da Polícia Civil trabalha com a hipótese de assassinato, cometido por policiais militares da UPP ou por traficantes de drogas da região.

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A Secretaria de Estado de Segurança admitiu, pela primeira vez, nesta semana, que o carro da Polícia Militar que transportou o pedreiro Amarildo de Souza no dia de seu desaparecimento tinha outro dispositivo que permite saber o trajeto feito pelos policiais, além do GPS que estava quebrado.

Informação divulgada pelo "Jornal Nacional", da TV Globo, que obteve o itinerário da viatura entre o momento em que Amarildo foi detido e as 24 horas seguintes. Segundo a reportagem, Amarildo foi levado para averiguações às 19h22 do dia 14 de julho e em três minutos chegou à sede da UPP no alto da Rocinha. Às 19h37, o carro começa a descer a favela e faz uma parada de 4 minutos numa área movimentada da Rocinha, a Curva do S.

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Durante duas horas e 20 minutos o carro rodou pela região portuária, zonas norte e sul da cidade. Uma hora e doze minutos depois de ter deixado a favela, fez a primeira parada no Batalhão de Choque. Fez nova parada no Hospital da PM e seguiu para o 23.º Batalhão (Leblon).

O "Jornal Nacional" informou que o motorista do carro, o soldado Sidnei Felix Cuba, omitiu no depoimento ter passado pela zona portuária, o hospital da PM e Batalhão do Leblon. Ele também não explicou a demora de 1h08 entre o Batalhão de Choque e a favela da Rocinha, um trajeto que levaria 20 minutos, num domingo. Os dados serão, agora, analisados por peritos.

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