Família de Diego Bomfim pede acesso a investigação sobre assassinato de médicos
Deputada Sâmia Bomfim explicou que o pedido estará em conformidade com a legislação e busca "obter acesso às informações e acompanhar de perto todas as linhas de investigação"
247 - A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) anunciou que sua família, por meio de seus advogados, solicitará acesso às informações do inquérito relacionado à morte de seu irmão, o médico Diego Ralf de Souza Bomfim, de 35 anos. Diego foi uma das três vítimas de homicídio ocorridas durante a madrugada de quinta-feira (5) no Rio de Janeiro. A informação foi destacada pela jornalista Hildegard Angel, colunista do 247 e comentarista na TV 247.
Em declaração feita durante o velório de seu irmão, transmitida pela GloboNews, a deputada Sâmia Bomfim explicou que o pedido estará em conformidade com a legislação brasileira e tem como objetivo "obter acesso às informações e acompanhar de perto todas as linhas de investigação e possibilidades da Polícia Civil do Rio de Janeiro." >>> Polícia Civil indica encerrar investigação e diz não ter dúvida de que médicos foram assassinados por engano no Rio
Mais cedo, Sâmia compartilhou uma homenagem a seu irmão nas redes sociais, escrevendo: "Você sempre foi nosso maior orgulho. Eu te amo para sempre. Não vamos nos conformar, vamos lutar por justiça. Você sempre incentivou que eu usasse minha voz e posição para lutar pelo que é certo e justo. Essa luta será a maior de todas."
Outros dois médicos morreram - Perseu Ribeiro Almeida, 33 anos, e Marcos de Andrade Corsato, 62 anos. Policiais trabalham com a hipótese de que os atiradores confundiram Almeida com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa. O Quiosque do Naná, onde ocorreu o crime, fica entre os postos 3 e 4, em frente ao Hotel Windsor, onde os médicos estavam hospedados para um congresso internacional de ortopedia. Membros do Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro informaram que 19 tiros foram disparados contra os três ortopedistas. Investigadores afirmaram que os quatro suspeitos do triplo homicídio de médicos podem ter sido mortos entre 10 e 12 horas após o assassinato.
