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Sudeste

Famílias pedem retorno das aulas em colégio da UFRJ

Pais e alunos do Colégio de Aplicação da UFRJ (Cap-UFRJ) se encontraram em frente à escola para um ato público e uma reunião com os professores da unidade; o objetivo é defender a volta das aulas, já que a greve dos docentes da universidade continua; na carta, Apacap-UFRJ, responsável pro convocar a manifestação, pede também a preservação das atividades letivas no Cap-UFRJ, considerando o perfil dos estudantes - crianças e adolescentes de 6 a 17 anos - que, "diferentemente dos estudantes universitários, não possuem autonomia para gerir suas rotinas"

Pais e alunos do Colégio de Aplicação da UFRJ (Cap-UFRJ) se encontraram em frente à escola para um ato público e uma reunião com os professores da unidade; o objetivo é defender a volta das aulas, já que a greve dos docentes da universidade continua; na carta, Apacap-UFRJ, responsável pro convocar a manifestação, pede também a preservação das atividades letivas no Cap-UFRJ, considerando o perfil dos estudantes - crianças e adolescentes de 6 a 17 anos - que, "diferentemente dos estudantes universitários, não possuem autonomia para gerir suas rotinas" (Foto: Leonardo Lucena)
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Vinícius Lisboa – Repórter da Agência Brasil

Pais e alunos do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Cap-UFRJ) se encontraram em frente à escola hoje (30) para um ato público e uma reunião com os professores da unidade. O objetivo é defender a volta das aulas, já que a greve dos docentes da universidade continua.

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A manifestação foi convocada pela Associação de Pais, Alunos e Amigos do Colégio de Aplicação da UFRJ (Apacap-UFRJ), que divulgou uma carta aberta no último sábado (27) dizendo que, "apoia as reivindicações dos docentes da UFRJ e rejeita o instrumento de greve como primeira ação de reivindicação dos pontos de pauta".

Na carta, a associação pede também a preservação das atividades letivas no Cap-UFRJ, considerando o perfil dos estudantes, que são crianças e adolescentes de 6 a 17 anos, que, "diferentemente dos estudantes universitários, não possuem autonomia para gerir suas rotinas", diz a nota. A carta repudia ainda o contingenciamento de verbas que o governo federal impõe à UFRJ e às universidades federais desde 2014.

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Por meio de nota, o Ministério da Educação (MEC) informou que atua para garantir os recursos de custeio necessários para o funcionamento de universidades e institutos federais. "Dessa forma, serão preservados, integralmente, os limites para empenho no exercício de 2015: das despesas dos Hospitais Universitários, das despesas com custeio de Assistência Estudantil e das despesas com Residência Médica", diz o texto.

O Ministério ainda reforçou que, para se adequar ao ajuste fiscal, o MEC priorizou as despesas de custeio das universidades. O limite de gastos de 2015, apesar disso, ficará maior do que em 2014.

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O presidente da Associação Sindical de Docentes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Adufrj), Cláudio Ribeiro, defendeu a paralisação do Colégio de Aplicação e disse que o movimento busca garantir o funcionamento adequado para toda a UFRJ. "O que vai prejudicar mais os pais e os estudantes é não ter orçamento para a universidade funcionar. Por isso, a gente está fazendo a greve".

Ele ainda lembrou que o atraso no repasse de verba foi responsável pelo atraso no início das aulas do colégio e pela paralisação de terceirizados. Cláudio destacou que os docentes estão em contato com os pais e reconhecem os problemas, mas considera que paralisar as aulas de toda a universidade e manter as do CAp faria o colégio se distanciar do corpo docente da universidade. "O CAp não é apenas educação básica. Também é um espaço de formação para a graduação. Ele faz parte da UFRJ."

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A Universidade Federal do Rio de Janeiro informou, por meio de sua assessoria, que não tem controle sobre a greve e, portanto, o colégio está acompanhando as decisões da associação sindical, sem interferência direta da universidade no tema. Atualmente, o CAp está com as aulas suspensas em um dos turnos por dia.

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