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Sudeste

Festival reúne milhares no Rio em defesa da democracia

A Frente Nacional de Mobilização Povo sem Medo e o coletivo Ocupa Carnaval promovem desde o fim da tarde desta quinta (24) o evento cultural Festival pela Democracia, na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro; entre os artistas, grupos e blocos de carnaval anunciados estão BNegão, Otto, Gregorio Duvivier, Tico Santa Cruz, Grupo Maracutaia, Unidos do Baque Virado, Sarau do Escritório, Nada Deve Parecer Impossível de Mudar, Forró de Rabeca, Comuna que Pariu, Primavera das Mulheres, Centro de Teatro do Oprimido, Poesia Viral, Manifesto dos Escritores, Mario Lago Filho e DJ Fukô, entre outros; uma das frases gritadas pelos organizadores é: "Golpe nunca mais. Eu tô nas ruas por direitos sociais"; a frente distribuiu um manifesto, em que propõe uma “saída pela esquerda”  

A Frente Nacional de Mobilização Povo sem Medo e o coletivo Ocupa Carnaval promovem desde o fim da tarde desta quinta (24) o evento cultural Festival pela Democracia, na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro; entre os artistas, grupos e blocos de carnaval anunciados estão BNegão, Otto, Gregorio Duvivier, Tico Santa Cruz, Grupo Maracutaia, Unidos do Baque Virado, Sarau do Escritório, Nada Deve Parecer Impossível de Mudar, Forró de Rabeca, Comuna que Pariu, Primavera das Mulheres, Centro de Teatro do Oprimido, Poesia Viral, Manifesto dos Escritores, Mario Lago Filho e DJ Fukô, entre outros; uma das frases gritadas pelos organizadores é: "Golpe nunca mais. Eu tô nas ruas por direitos sociais"; a frente distribuiu um manifesto, em que propõe uma “saída pela esquerda”   (Foto: Valter Lima)
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Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil

A Frente Nacional de Mobilização Povo sem Medo e o coletivo Ocupa Carnaval promovem desde o fim da tarde de hoje (24) o evento cultural Festival pela Democracia, na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro. Entre os artistas, grupos e blocos de carnaval anunciados estão BNegão, Otto, Gregorio Duvivier, Tico Santa Cruz, Grupo Maracutaia, Unidos do Baque Virado, Sarau do Escritório, Nada Deve Parecer Impossível de Mudar, Forró de Rabeca, Comuna que Pariu, Primavera das Mulheres, Centro de Teatro do Oprimido, Poesia Viral, Manifesto dos Escritores, Mario Lago Filho e DJ Fukô, entre outros. As duas entidades deixaram claro que não apoiam o governo federal.

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O clima é de festa e reúne centenas de pessoas em frente à Câmara de Vereadores. O ato deve ir até a meia-noite no palco principal cedido pela organização da Paixão de Cristo, evento religioso que ocorrerá no local na segunda-feira (28). Uma das frases gritadas pelos organizadores é: "Golpe nunca mais. Eu tô nas ruas por direitos sociais". A frente usa as hashtags #saídapelaesquerda, #contraoimpeachment e #pelademocracia e distribuiu um manifesto, em que propõe uma “saída pela esquerda”. Segundo seus integrantes, a solução proposta pela direita representaria um “aprofundamento dos ataques a direitos sociais e trabalhistas”.

“Por isso não temos disposição de ir às ruas em defesa deste governo. Mas também não ficaremos calados e acovardados ante as ameaças ao que temos de democracia no Brasil. O ataque não é somente contra o PT. É contra o que quer que seja de esquerda neste país. Querem aniquilar o movimento social. Querem impor um ambiente de intolerância e linchamento, onde não há espaço para o pensamento e a ação críticos”, diz o manifesto.

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Integrante do Ocupa Carnaval, Manu da Cuíca disse que o ato artístico é uma forma de diálogo com a política. "Os problemas que se apresentam hoje não são de agora. São problemas que têm tudo a ver com o sistema capitalista que a gente tem que enfrentar, tem que superar”, disse. Para o músico, o festival é uma forma de colocar isso adiante, dentro dessa conjuntura. “Nós somos absolutamente contra o impeachment, e afirmamos que a saída é pela esquerda, com todas as pautas que colocamos aqui: contra o ajuste fiscal, conta a presença do exército na favela, pela legalização do aborto. Enfim, uma série de pautas acumuladas pela esquerda em toda a sua história e que precisam urgentemente ser colocadas em prática".

A professora municipal Raquel Nascimento, integrando dos coletivos Magdalena Nastácia e Cor do Brasil, ambos de Teatro do Oprimido, participou de uma performance do gênero no meio do público. Em cena, atores, a maioria negros, questionam os caminhos que um possível golpe levaria o país.

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"O teatro do oprimido pensa a arte como forma de militância, a gente está aqui hoje não só para manifestar, mas para fazer pensar os rumos dessa sociedade. A gente sabe que hoje a gente já vive estado de exceção, principalmente nas favelas. A gente que é preto sabe, eu já fui detida pela polícia. A gente pode, a qualquer momento, ser visto como suspeito. Mas a gente sabe que, com esse iminente golpe, tudo pode ser muito pior. Então a gente tira o questionamento para pensar junto, mas a gente sabe que nó seremos um dos setores mais afetados".

O cientista social Yuri Rafael Freire da Silva afirma que há um golpe em marcha e, por isso, é preciso ir às ruas e "dar a cara a tapa". "Eu, como uma pessoa de esquerda, que defende um processo democrático, que defende o resultado de uma eleição presidencial, que foi feita de forma amplamente democrática, não posso cruzar os braços e assistir a um impeachment, que seria nada mais do que um golpe branco, um golpe dado dentro da esfera institucional", afirmou.

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Outras cidades como São Paulo, Fortaleza, Uberlândia e Brasília também ocorreram atos com o mesmo objetivo. Pela manhã, a Frente Povo sem Medo fez uma manifestação no shopping Rio Sul, em Botafogo.

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