Flordelis volta a negar envolvimento em assassinato de pastor: 'pedi ajuda a investigadores de fora do País'
"Vi coisas no processo que não deveriam estar ali, como depoimentos de anônimos, pessoa sem identidade, sem CPF", afirmou a deputada Flordelis dos Santos, ao negar envolvimento no assassinato do pastor Anderson do Carmo, que era marido da parlamentar
247 - Acusada de ser a mandante do assassinato do pastor Anderson do Carmo, a deputada Flordelis dos Santos negou que tenha participado do crime. "Eu estou muito indignada por estar sendo acusada de algo que não fiz, por um crime que não cometi. Por isso pedi ajuda a investigadores de fora do país, porque vi coisas no processo que não deveriam estar ali, como depoimentos de anônimos, pessoa sem identidade, sem CPF", disse a parlamentar em entrevista ao jornal Extra.
De acordo com o inquérito policial do Rio, o pastor foi morto por questões financeiras e poder na família. Ele controlava todo o dinheiro do Ministério Flordelis, atualmente rebatizado Comunidade Evangélica Cidade do Fogo.
"Tentaram de todas as formas me incriminar. Não conseguindo, partiram para a desconstrução da minha imagem como mulher, como pessoa, como pastora. Colocando no processo coisas que não deveriam estar contidas nele", acrescentou.
Em depoimento, Simone, filha da parlamentar, admitiu ter dado dinheiro para uma irmã matar o religioso. Depois do crime, Flordelis e a filha conviveram por mais de um ano.
Na entrevista, a deputada disse que se questionou por que a folha não conversou com a própria parlamentar sobre as intenções. "Essa é uma pergunta que me faço todos os dias, mas logo após o assassinato a Simone se mudou para Rio das Ostras. Ela vinha final de semana para ficar comigo, às vezes de 15 em 15 dias. É o que eu também me pergunto todos os dias. Por que, diante de tanto sofrimento que passei, de acusações, isso não ter sido revelado há mais tempo?".
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