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Freixo diz que esquerda deve se reaproximar das igrejas e afirma que '2022 será o ano da derrota do fascismo no Brasil'

Marcelo Freixo avalia que a esquerda precisa se aproximar das igrejas evangélicas que possuem 'relação direta com o abandono do poder público e a desigualdade social'

Marcelo Freixo (Foto: Divulgação)
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247 - O deputado federal e pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo (PSB), defendeu uma aproximação da esquerda com as igrejas visando “buscar o que temos de comum e não o que temos de idêntico”. 

“Primeiro que ir à igreja não é pecado. E segundo que é fundamental hoje dialogar com todas elas para criar uma relação com a juventude nos territórios desiguais do Rio. A igreja faz o cara parar de beber, parar de bater na mulher. Faz o dinheiro ser mais bem aproveitado por uma família. Essa experiência positiva da igreja a gente quer”, disse Freixo em entrevista ao jornal O Globo

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Ainda segundo ele, “a esquerda tem uma relação de origem muito próxima da Igreja Católica e acho que não conseguiu acompanhar o significado do crescimento das igrejas evangélicas, que tem uma relação direta com o abandono do poder público e a desigualdade social. Nós temos que buscar o que temos de comum e não o que temos de idêntico”. 

Freixo, que vem buscando uma maior aproximação com o segmento evangélico, destacou que “não está barganhando” o apoio das lideranças do segmento religioso evangélico, mas diz querer “conversar sobre o futuro do Rio e boa parte dos pastores não são necessariamente ligados a grandes organizações. Eles têm todo o direito de fazer campanha contra. Depois da eleição, se estivermos fazendo um bom governo e quiserem elogiar, também serão bem-vindos”. 

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Questionado sobre o risco de esfacelamento da aliança de esquerda que está tentando viabilizar em função do PSB e PT disputarem qual será o partido a lançar um candidato ao Senado - Alessandro Molon (PSB) e André Ceciliano (PT) estão buscando a primazia de ser o candidato do bloco de oposição ao governador Cláudio Castro (PL) -, o socialista destacou que “Isso passa pelas direções nacionais de PT e PSB. Juridicamente é possível lançar dois candidatos, mas acho importante que se tenha apenas um para vencermos”. 

Freixo também ressaltou que não teme uma ruptura entas dias legendas. “Não há hipótese de o PT sair da chapa. A coisa mais importante que existe é preservar a aliança e os dois partidos querem muito ganhar a eleição para o governo do Rio. E para ser muito sincero, é o governador que ajuda a eleger senador, não o contrário, né?”. 

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“Nós temos um lado, isso é dito por Lula, e esse lado tem que ganhar a eleição. Política se faz com lealdade e eu a tenho para com a campanha do Lula por entender que ela é muito importante para o Brasil neste momento”, completou. 

“O que Bolsonaro e Cláudio Castro representam no Brasil e no Rio, mais do que uma aliança política, é uma sociedade miliciana. A milícia está para o Rio assim como o garimpo está para o Brasil: arma, crime ambiental, violência, ilegalidade e exploração. É um projeto que ameaça as instituições. A eleição de 2022 servirá para derrotarmos o fascismo no Brasil”, disse. 

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