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“Fui fiel ao Moro desde 2014”, diz Carla Zambelli sobre fim da “amizade de mão única” com ex-ministro

"Dele para mim, quero crer agora que não era uma relação de amizade. A amizade que eu tinha com ele era uma via de mão única, mas fui fiel ao Moro desde 2014", afirmou a deputada Carla Zambelli (PSL-SP)

(Foto: Reprodução)
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247 - A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) afirmou que foi traída pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro. 

"Amizade é uma via de mão dupla. Quando a gente fala de amizade, a gente fala de lealdade, de admiração, de carinho, de querer bem a pessoa, querer protegê-la. Isso é o que eu considero uma relação de amizade. De mim para ele era isso. Dele para mim, quero crer agora que não era uma relação de amizade. A amizade que eu tinha com ele era uma via de mão única, mas fui fiel ao Moro desde 2014", disse a parlamentar à Época.

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‌‌‌"Em todas as manifestações do movimento 'Nas Ruas', eu fazia homenagens ao Moro, com os bonecos dele de super-herói. A nossa camiseta era 'mexeu com Moro e a Polícia Federal, mexeu comigo'. Então, sempre no sentido de proteger a imagem dele e da Lava Jato", complementou.

‌A deputada afirmou que começou a falar com Moro sobre a troca na PF no dia 23 de abril e que sempre "brincava" com ele em relação à vaga no Supremo Tribunal Federal.

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"A gente sempre comentava 'nosso futuro ministro do STF'. Era uma brincadeira que se fazia com ele, tinha hashtag, é de conhecimento público e notório que toda a população contra a corrupção tinha essa vontade de vê-lo no STF. E ele nunca negou. Em todas as entrevistas, ele falava que não existia uma vaga e só conversaria quando existisse", acrescentou.

De acordo com Moro, as mensagem trocadas entre ele e a deputada provam que o ex-juiz não condicionou aceitar a troca na PF a uma futura indicação para o STF, acusação feita por Bolsonaro.

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Nas mensagens, Zambelli afirma: "por favor ministro, aceite [Alexandre] Ramagem [diretor da Abin, a Agência Brasileira de Inteligência, e um dos candidatos de Bolsonaro para assumir o comando da PF]".

A deputada continua: "e vá em setembro para o STF. Eu me comprometo a ajudar, a fazer JB [Jair Bolsonaro] prometer". Como resposta, Moro escreve que não está à venda.

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O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) recorreu ao Supremo para solicitar uma perícia no celular da congressista.

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